O mercado esteve com pouca oferta, principalmente de boiadas oriundas de pastagens. A ponta compradora relatou bons volumes de bovinos confinados, no entanto, a postura firme dos vendedores, que não negociaram abaixo das referências de mercado, resultou em uma oferta comedida.
Foto: Bela Magrela
O mercado esteve com pouca oferta, principalmente de boiadas oriundas de pastagens. A ponta compradora relatou bons volumes de bovinos confinados, no entanto, a postura firme dos vendedores, que não negociaram abaixo das referências de mercado, resultou em uma oferta comedida. Com isso, os frigoríficos já negociaram com preços acima dos observados na semana anterior e no início desta.
Além disso, as exportações apresentaram bom desempenho e, com a aproximação do Ano Novo Chinês, novembro ainda oferece janelas para que compradores intensificassem suas aquisições.
No mercado interno, as vendas de carne estiveram lentas, mas havia expectativa de melhora nos dias seguintes.
Diante desse cenário, o mercado abriu o dia com alta de R$3,00/@ para o boi gordo, o “boi China” e a vaca, enquanto para a novilha a alta foi de R$2,00/@.
O mercado iniciou aquela quarta-feira com preços estáveis. Apesar da diminuição na oferta, ela atendeu à demanda, mas sem excedentes. As escalas permaneceram confortáveis, com todas as regiões superando uma semana de abate, o que manteve o mercado equilibrado.
Mesmo assim, o viés de curto prazo era de alta. Agentes de mercado relataram uma redução mais acentuada na oferta de boiadas e, apesar das chuvas e da recuperação das pastagens, a expectativa era de que as boiadas retornassem aos pastos em cerca de dois meses. Além disso, o pagamento dos salários e da primeira parcela do 13º deveria impulsionar as vendas de carne no mercado interno, sustentando as cotações. Esses fatores explicaram o cenário de firmeza.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 5/11/2025.
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