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Scot Consultoria

Vendas de carne não reagem no início do mês


Sexta-feira, 5 de junho de 2015 - 08h43

O início de mês não foi suficiente para melhorar as vendas a ponto de sustentar os preços, como era esperado.


No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 0,2% nas cotações. Embora a retração seja pequena, impõe uma nova carga de pessimismo ao mercado, que aguardava o início do mês para escoar parte da produção que vinha em estoque.


Apesar disso, a margem das indústrias se mantém em patamares bons, comparados aos níveis já atingidos em 2015. A diferença entre a receita das plantas que fazem a desossa e o preço pago pela arroba está em 17,0%. Chegou a ser de 10,0% em abril.


Os preços atuais dos cortes sem osso estão 1,8% menores que há um mês.


O mercado externo segue ruim. O resultado de maio das exportações de carne in natura veio com nova retração, de 17,5%. Já são cinco meses de recuo em relação a 2014.


A Rússia, principal compradora de carne brasileira, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) deve ter seu PIB reduzido em 3,1% este ano. É o único país que a Organização coloca com desempenho pior que o do Brasil este ano, em uma lista e mais de 40 países.


Segundo dados divulgados pelo IBGE no final de maio, a produção industrial brasileira apresentou em abril recuo de 1,2%, a terceira queda seguida. Em relação ao mesmo período de 2014 a queda foi de 7,6%. Ou seja, as perspectivas de emprego não são das melhores. Menos renda, menos venda de carne.



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