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Scot Consultoria

Boi recua e volta ao patamar de julho


Sexta-feira, 14 de setembro de 2007 - 10h37

A pressão baixista é grande. Os frigoríficos conseguem preencher as escalas de abate com gado próprio, boi a termo (negociado antecipadamente) e lotes picados adquiridos no mercado físico, arriscando recuos nas cotações. As indústrias que compram apenas no mercado físico do dia (não negociaram animais a termo anteriormente) encontram dificuldade para programar o abate, e negócios diferenciados ocorrem quando lotes maiores de gado confinado são ofertados. O volume de abate diário dos frigoríficos, entretanto, não foi normalizado, isso serve para todas as regiões. Níveis de ociosidade de 40% ainda são vistos. A opção da indústria reside em alongar as escalas de abate ou normalizar o volume da matança, pois as duas medidas juntas são inviáveis mediante a oferta atual. A pressão por recuos nas cotações, aliada ao aumento da oferta de gado confinado, principalmente em Goiás e Minas Gerais, resultou em vários recuos nas cotações. Das 28 praças pesquisadas, em apenas 7 o boi não recuou desde o início de setembro. Por conta de maior oferta de gado confinado em Goiás e Minas Gerais, a cotação do boi gordo nessa região já está abaixo do preço médio de julho. A expectativa no curto prazo é de mercado frouxo, mas não deve haver espaço para recuos significativos. Com a queda nas cotações em plena entressafra e o aumento dos preços dos concentrados, inúmeros pecuaristas relatam desânimo em fechar o gado para a segunda ou mesmo terceira rodada do confinamento. Com isso a oferta pode ficar apertada de novo antes da safra chegar. (LMA)
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