Mesmo com a demanda menor, as indústrias têm mantido os preços dos cortes sem osso.
Os frigoríficos têm conseguido manter os preços dos cortes sem osso firmes, apesar da redução sazonal das vendas.
Os abates aumentaram nas últimas semanas, já que muitas indústrias que testavam o mercado do boi com preços abaixo da referência elevaram suas ofertas de compra, o que gerou maior disponibilidade de carne. Diante disso, as vendas podem ser avaliadas como boas.
No varejo, por exemplo, a estabilidade dos preços em São Paulo e as ligeiras altas de 0,8% no Paraná, 2,5% em Minas Gerais e 0,9% no Rio de Janeiro, mostram que o consumo segue bom, mesmo com o final do mês se aproximando.
Este tem sido o melhor ano, historicamente, para a indústria que realiza desossa. A margem de venda da carne sem osso, somada a todos os outros que o frigorífico vende, está em 26,1%, considerando a média desde janeiro.
Porém, a carne com osso no atacado está em queda, o que indica que ajustes negativos podem ocorrer também para os cortes.
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