Chuvas fracas e localizadas ajudam a manter as lavouras e as pastagens em algumas regiões, mas a estiagem ainda limita a umidade do solo em grande parte do país.
Fonte: Scot Consultoria
As precipitações voltam a se espalhar pela região, mas de forma mais branda. Estão previstos bons volumes de chuva para Roraima e Amapá. No Norte e Oeste do Pará, Amazonas e no Oeste do Acre, as chuvas devem ocorrer, porém com menor intensidade.
Já em Rondônia e Tocantins, não há expectativa de precipitação até o fim do mês.
Fora áreas pontuais do Norte do Amazonas, onde se observam anomalias negativas de precipitação, o restante da região deve permanecer dentro da normalidade.
No Pará, mesmo com chuvas mais fracas, as pastagens ainda apresentam boa disponibilidade de massa verde.
Há presença de anomalias negativas na umidade do solo. Nas áreas onde há precipitação, essas anomalias são ausentes ou leves. Já em Rondônia e Tocantins, onde a estiagem é mais prolongada, as anomalias são mais severas, impactando diretamente o vigor das pastagens.
Até o final do mês, as chuvas continuarão ocorrendo na Zona da Mata e no Agreste, mas de forma mais fraca do que a observada nas últimas semanas, com volumes dentro da média para o período. Já no Sertão e no Meio-Norte, a tendência é de tempo seco, comportamento típico desta época do ano.
Esse cenário segue favorecendo a colheita do algodão, que ainda está em andamento na região. No entanto, embora a estiagem seja comum para o período, a umidade do solo está bem abaixo do normal, o que limita a capacidade de suporte das pastagens.
Região Centro-Oeste
Em Mato Grosso e Goiás, o tempo seguirá seco, sem previsão de chuvas. Já em Mato Grosso do Sul, são esperadas precipitações leves no Sul do estado e em áreas isoladas do Oeste e Norte, mas sem relevância significativa, enquanto o restante do território permanecerá seco.
O cenário está dentro da normalidade para esta época do ano.
A colheita do algodão e do milho da segunda safra avança sem contratempos, assim como a colheita do trigo em algumas regiões.
Em Goiás, a anomalia na umidade do solo é mais severa. Já em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, observa-se a presença de anomalias negativas em boa parte do território, embora existam pontos isolados onde a umidade do solo se mantém dentro do esperado para o período.
Rio de Janeiro, Leste de São Paulo e Sul de Minas Gerais voltam a receber chuvas, porém com baixos volumes, que não superam os 20mm, mas que, ainda assim, contribuem para as pastagens. No Espírito Santo, a tendência é de tempo seco.
O volume acumulado permanecerá dentro do esperado para esta época do ano.
Essas chuvas trazem fôlego para a região, embora ainda estejam longe do ideal. A umidade do solo está abaixo do normal, o que fundamenta o menor vigor das pastagens.
As precipitações não irão comprometer a colheita do algodão e do milho da segunda safra. Além disso, contribuem para o desenvolvimento das lavouras de trigo em determinadas regiões.
As chuvas seguem consistentes no Sul do país. Até o fim do mês, a precipitação deve perder um pouco de intensidade, mas ainda ocorrerá em volumes significativos.
No Paraná, os maiores acumulados estão previstos para as regiões Oeste e Sudoeste, enquanto no Leste do estado, a intensidade será menor. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, as chuvas devem variar entre 25mm e 35mm, ficando dentro da média histórica para o período.
Esse cenário favorece o desenvolvimento do trigo. A umidade do solo está entre as melhores do país, com leves variações negativas, mantendo-se dentro do esperado na maior parte da região.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista de 25/8/2025 até 31/8/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista de 25/8/2025 até 31/8/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Figura 3.
Anomalia de umidade do solo – Modelo Leaky Bucket.
Fonte: NOAA/CPC
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