Foto: Bela Magrela
Os volumes de precipitação na região continuarão expressivos até a segunda dezena do mês, com acumulados que podem superar os 180mm.
No Amazonas, as chuvas permanecem frequentes, com maior concentração agora na porção leste do estado. No Acre, espera-se uma redução nos volumes, mas os acumulados ainda serão consideráveis. Em Roraima, a chuva será mais expressiva nas áreas sul e oeste. Já no Pará e no Amapá, os volumes de chuva deverão aumentar nos próximos sete dias. No Tocantins, as precipitações se intensificarão, especialmente na porção norte, enquanto, em Rondônia, o aumento das chuvas será mais significativo no interior do estado.
As anomalias nos volumes de chuva são predominantemente positivas em quase toda a região, exceto no Tocantins, onde tendem a ser negativas.
Quanto às temperaturas, a região não registrará valores elevados, com algumas áreas ficando abaixo da média histórica.
No Maranhão e no Piauí, as chuvas deverão permanecer em padrões semelhantes aos últimos dias. O Maranhão apresenta bons volumes de precipitação em todo o território, com maior concentração na porção norte. Já no Piauí, os acumulados mais significativos ocorrerão no norte e oeste do estado.
No Ceará é esperado um recuo expressivo no volume de chuvas até a segunda dezena do mês, com baixos volumes acumulados. Situação semelhante deve ser observada nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, onde as chuvas, que anteriormente se concentravam no litoral, já se dissiparam. Para estas regiões, os próximos sete dias deverão ser marcados por ausência de chuva.
As anomalias de precipitação na região Nordeste são predominantemente negativas, com exceção do extremo norte do Maranhão e do Piaui.
Quanto às temperaturas, espera-se uma elevação em relação aos últimos dias, porém, sem desvios do comum.
No Mato Grosso, os volumes de chuva devem permanecer semelhantes aos registrados nos últimos dias, com os maiores acumulados concentrados na região noroeste do estado. Em Goiás, espera-se um aumento no volume de chuvas na parte leste do estado. No Distrito Federal, os índices de precipitação devem ser baixos. No Mato Grosso do Sul, os acumulados de chuva tendem a diminuir de forma significativa ao longo dos próximos sete dias.
A região como um todo deve receber chuvas abaixo da média histórica, com exceção do extremo leste do Mato Grosso.
As temperaturas na região deverão apresentar um aumento ao longo da próxima semana.
Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro seguem com previsão de baixos volumes de chuva, com algumas áreas podendo permanecer sem precipitações. Em São Paulo, as chuvas, antes mais intensas no sul e oeste, passarão a se concentrar na região leste, apesar disso, os volumes não devem ultrapassar 80mm.
Para toda a região, a expectativa é de anomalias negativas de precipitação. Já as temperaturas máximas tendem a subir na próxima semana.
No Sul do país, a tendência é de redução nos volumes de chuva no Paraná, com os maiores acumulados concentrados na região mais ao sul do estado.
Em contrapartida, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, os volumes de chuva deverão aumentar, especialmente no Rio Grande do Sul, que registrou baixos volumes de chuvas desde o início do mês. Nessas duas regiões, os acumulados podem atingir até 180mm em áreas pontuais, podendo ser ainda maiores em alguns locais.
O volume de chuva previsto para os próximos sete dias deverá ficar acima da média histórica, com exceção do norte do Paraná.
Quanto às temperaturas máximas, que estavam elevadas nos últimos dias, a tendência é de redução para a próxima semana.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista até 20/2/2025 (mm).
Fonte: INPE
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista até 19/2/2025.
Fonte: CPTEC
Figura 3.
Mapa de temperatura máxima prevista até 19/2/2025 (°C).
Fonte: INPE
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