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Scot Consultoria

Chuvas devem continuar na região Sul do país


Sexta-feira, 17 de julho de 2015 - 11h27

As chuvas ocorridas em São Paulo, Mato Grosso do Sul e no Sul do país foram acima da normal climatológica na primeira quinzena de julho.


Em algumas regiões do Norte do Paraná choveu 350 milímetros no acumulado deste período. Já em São Paulo e Mato Grosso do Sul, as chuvas variaram entre 100 e 200 milímetros na parte Sul dos estados.


As chuvas têm afetado a colheita do milho safrinha, da cana-de-açúcar e do café. Além de interromper os processos, os produtores devem ficar atentos à qualidade do produto colhido devido ao excesso de chuvas.

A ocorrência de chuvas de granizo no Paraná preocupa os produtores devido aos danos potenciais às lavouras.


Em boa parte do Brasil Central as chuvas ficaram dentro da média histórica. O período é de poucas precipitações e de queda de temperatura.


No litoral Leste nordestino, a precipitação acumulada variou de 25 a 100 milímetros na faixa entre Sergipe e Ceará, próximos a normalidade do período.


Para o início da segunda quinzena de julho, estão previstas áreas de instabilidade no Sul do país e Mato Grosso do Sul.


Até o dia 24 de julho, os maiores volumes estão previstos para o Rio Grande do Sul e Paraná.


No Rio Grande do Sul o volume deve ultrapassar 100 milímetros no acumulado da próxima semana, já no Paraná os volumes previstos variam entre 30 e 90 milímetros.


A influência do El Niño aumenta a frequência de chuvas no Sul do país.


Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste há influência de uma grande massa de ar seco, não são esperadas precipitações significativas para grande parte destas regiões.


A exceção é o Mato Grosso do Sul, onde deve continuar chovendo. No Centro-Sul do estado as precipitações devem variar entre 20 e 50 milímetros no início da segunda quinzena do mês.


A previsão é de chuvas também no litoral Leste nordestino, na faixa entre Natal e Sul da Bahia, com volumes entre 30 e 100 milímetros.


O que pode ser motivo de atenção aos agricultores, tem gerado benefícios aos pecuaristas. Apesar da capacidade de suporte das pastagens estar em declínio, as chuvas previstas para o período devem favorecer a manutenção dos pastos e melhora o poder de negociação dos pecuaristas.


No Rio Grande do Sul o excesso de chuvas tem prejudicado os tratos culturais na cultura do trigo, e também tem prejudicado as pastagens de inverno.


Fonte:
INPE. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Disponível em: http://tempo.cptec.inpe.br/
INMET.
Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em: http://www.inmet.gov.br/


 



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