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Scot Consultoria

Quando o particular prejudica o geral


Quinta-feira, 25 de outubro de 2012 - 15h39

Problemas sociais - soluções liberais
Liberdade política e econômica. Democracia. Estado de direito. Estado mínimo. Máxima descentralização do poder.


Pode parecer estranho titular o artigo desta maneira, vindo de nós, liberais, que defendemos como um princípio essencial o direito do indivíduo.


Passo, então, a explicar a titulagem com o exemplo da presidente Dilma ao retardar qualquer decisão no que diz respeito à privatização ou concessão de serviços públicos à iniciativa privada. Àqueles cujo discurso afeta, exclusivamente, princípios doutrinários é fácil manter-se coerente, apesar de todas as evidências em contrário. É o caso, por exemplo, dos dirigentes do PT, como é o caso do seu presidente Rui Falcão.


O PT é absolutamente contrário a qualquer tipo de privatização. Seu modelo econômico ideal é de um estado onipresente, cada vez mais intrusivo. Iniciativa privada, restrita ao comércio, se tanto.


Mas quando chega ao poder ou para lá chegar, o candidato petista não pode ser tão excludente. E quando chega lá, como chegaram Lula e Dilma, são obrigados a conviver com a ideia de que o estado não pode tudo e que, apesar de arrecadar quase 40% de tudo o que aqui se produz, não pode dispensar a competência da iniciativa privada.


Assim, todos os projetos que objetivariam reduzir os gargalos ou promover o crescimento ficam parados até que acabe o segundo turno das eleições municipais. Especialmente na capital de São Paulo.


Por Arthur Chagas Diniz



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