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Entidades rurais do Mercosul querem Acordo de Livre Comércio com União Europeia e manutenção da vacinação contra febre aftosa


Quinta-feira, 6 de agosto de 2015 - 05h59

A Federação das Associações Rurais do Mercosul (FARM) defendeu a conclusão das negociações do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia para ampliar o acesso dos produtos agropecuários da região ao mercado europeu. Assim, as autoridades sul-americanas devem "dobrar os esforços para concluir com êxito as negociações", afirma a FARM em documento.  "O encerramento das negociações em curso com a União Europeia, que deve refletir de forma equilibrada os interesses dos dois blocos, será um sinal relevante para retomar o caminho indicado", conclui.


A manifestação foi feita em comunicado da Federação, na última reunião do colegiado, realizada na última sexta-feira (31/7), em Palermo, na Argentina, durante a 129ª Exposição de Pecuária, Agricultura e Indústria Internacional. A FARM é composta pelas principais entidades do setor agropecuário do bloco sul-americano. No Brasil, os representantes brasileiros são a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB).


No documento, a FARM enfatiza a necessidade de o Mercosul ter como uma das prioridades, ações voltadas para o desenvolvimento do setor agropecuário, contemplando o interesse comum dos produtores rurais do bloco. "Estas ações não devem estar condicionadas a diferentes circunstâncias políticas. Por isso, pedimos às autoridades para assumir um compromisso político no mais alto nível, a fim de avançar decisivamente com um Mercosul que atenda aos objetivos que levaram à sua criação", diz o comunicado.


A FARM afirma, ainda, a necessidade de se continuar com os programas de combate e erradicação da febre aftosa no bloco, a fim de manter o status de zona livre da doença com vacinação. "Esta situação permitiu o reconhecimento internacional do bloco como livre da aftosa com vacinação e consolidou o Cone Sul como um fornecedor confiável de carne de bovina e ovina para o mundo", reitera a entidade sul-americana, que avalia que uma eventual suspensão do uso da vacina no rebanho bovino da região deveria ser analisada com critérios científicos, para evitar a reintrodução da enfermidade e impactos sociais e econômicos negativos.


Fonte: Globo Rural. 4 de agosto de 2015.



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