Atacado e varejo

Em São Paulo, o atacado começou a dar os primeiros sinais de mudança de comportamento. Os cortes dianteiros apresentaram alta, enquanto alguns cortes de primeira fecharam em queda. Para os atacadistas, o comportamento é considerado normal para essa época do ano. Os altos preços alcançados pelos cortes de traseiro no fim do ano e a descapitalização do consumidor em janeiro, fazem com que a demanda por cortes de segunda aumente. A paleta subiu 7% desde a segunda semana de dezembro. Veja figura 1. Aliada a isso, a queda na cotação do traseiro, que na semana passada atingiu valor recorde, também contribuiu para a baixa nos preços dos cortes de primeira. Mas no varejo, São Paulo mais uma vez foi o Estado pesquisado com maior alta nos preços, com valorização média de 4,08%. Minas Gerais teve aumento de 2,6%. No Rio de Janeiro, os cortes ficaram, em média, 0,6% mais caros. O Paraná apresentou comportamento oposto aos demais Estados e seus preços caíram 0,6%. Os primeiros sinais de diminuição na demanda estão aparecendo: aumento da procura por cortes de segunda, pelo menos enquanto a queda nos preços do traseiro bovino não chegar no consumidor final.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>