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A resistência por elevar as ofertas de compra ainda é bastante grande por parte das indústrias, mas, aos poucos a realidade vai se impondo e os preços têm trabalhado em alta no Brasil inteiro.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o preço do couro verde caiu 46,3% no Brasil Central.
O mercado varejista está um tanto quanto cético no que diz respeito à força do consumo dos próximos dias e opta por trabalhar com estoques mais rasos.
Mas para o pecuarista que quer comprar boi magro a relação de troca está pior. A cotação do boi magro subiu mais do que a cotação do boi gordo, diminuindo o poder de compra do invernista.
Menor disponibilidade e preços pedidos pelos vendedores travam os negócios com o boi magro.
Apesar da estabilidade na maioria das regiões, não há nenhum movimento de queda de preço com intensidade que tenha sido registrado hoje ou nos últimos dez dias.
Já faz algum tempo que o comportamento do mercado são de preços travados, com oferta restrita e dificuldade de escoamento.
No balanço semanal, na média de todas as categorias de machos, fêmeas e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações fecharam com ajuste positivo de 0,4%.
Diante de um cenário de demanda fraca, as exportações de carne bovina têm ajudado a sustentar o mercado do boi gordo.
A expectativa é de mercado frouxo até março/abril quando a demanda interna por adubos começa a aumentar considerando as compras para o plantio da próxima safra de verão (2019/2020).
A carcaça passou de R$4,40 por quilo para os atuais R$4,20 por quilo, queda de 4,5% nos últimos sete dias.
Este aumento da demanda por bezerros resultou em alta nos preços. Na contramão, com o mercado do boi gordo sem firmeza, houve desvalorização para a arroba.
Dificuldade em alongar as programações de abate associadas ao aumento da exportação segurou os preços da arroba do boi gordo.
Diante de um cenário de demanda fraca, as exportações de carne bovina tem ajudado a sustentar o mercado do boi gordo.
A rentabilidade da atividade leiteira foi menor em 2018 frente a 2017.
No caso da soja, o país embarcou, em média, 214,69 mil toneladas por dia, 119,3% mais que a média do mês anterior e 34,9% acima do embarcado diariamente em fevereiro de 2018.
Apesar na melhora nas cotações, as vendas já começaram a retrair. Os compradores estão dosando seus pedidos a fim de não acumular estoques.
Em média, os nitrogenados caíram 0,5% e os fosfatados recuaram 0,4% em fevereiro, na comparação mensal.
Desde o começo do ano o pecuarista vem perdendo poder de compra na troca com os animais de reposição.
Há regiões em que o mercado esfriou em fevereiro, fato que pressiona as cotações para baixo. Mas há também regiões em que a procura está aquecida e as cotações seguem firmes.
O sócio-diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, esteve presente na 14ª edição da Dinâmica Agropecuária (Dinapec), feria que é vitrine tecnológica da Embrapa em Campo Grande-MS.
Chama a atenção que mesmo diante de um cenário de segunda quinzena do mês com demanda enfraquecida, a dificuldade de compra das indústrias é tanta que gera pagamentos acima das referências para arroba
A margem de comercialização das indústrias que fazem desossa está em 15,8%, aproximadamente 3 pontos percentuais abaixo da histórica. É a menor desde setembro de 2016.
Para o curto prazo, porém, com a entrada da segunda quinzena batendo o mercado deverá seguir com cautela e quedas nos preços não estão descartadas.
O cenário na maioria das regiões é de mercado travado, com equilíbrio entre oferta restrita e lento escoamento.
Em São Paulo, a oferta de boiadas tem sido suficiente para atender a demanda, e abriu espaço para os frigoríficos ofertarem preços abaixo das referências.
Nas regiões onde a oferta de boiadas não tem sido suficiente para atender a necessidade das indústrias, os preços foram pressionados para cima no fechamento de hoje.
Entretanto, há regiões onde o cenário é o oposto. Em Paragominas-PA, por exemplo, mesmo com a demanda deixando a desejar, a oferta de boiadas está tão reduzida que faz com que os frigoríficos ofertem
Entrevista com o zootecnista e coordenador da inteligência de mercado da Scot Consultoria, Felipe Fabbri
Notícias Agrícolas
Oferta menor e exportações firmes sustentam preços do boi gordo
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