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Scot Consultoria

Encontro de Confinamento da Scot Consultoria entrevista Sebastião Faria


Quarta-feira, 7 de março de 2012 - 09h57

Nos dias 14 e 15 de março de 2012 acontecerá o Encontro de Confinamento da Scot Consultoria, em Ribeirão Preto-SP. Mais informações em http://www.scotconsultoria.com.br/encontroconfinamento/ Um dos palestrantes será o médico veterinário Sebastião Faria, gerente técnico da MSD Saúde Animal. Sua palestra abordará os impactos econômicos e socioambientais da utilização de tecnologias no desempenho animal. Para saber um pouco sobre o que será abordado na apresentação do Sebastião, leia a entrevista que ele concedeu à Pamela Alves, analista júnior da Scot Consultoria. Entrevista Sebastião Faria Scot Consultoria: Quais são as tecnologias mais difundidas entre os pecuaristas atualmente? Sebastião Faria: A tecnologia incorporada à rotina muitas vezes deixa de ser reconhecida como tal. Entre as mais difundidas estão o manejo das pastagens, que inclui divisão e rotação de piquetes; adubação e uso de sementes melhoradas; o controle sanitário através de vacinas e antiparasitários; o manejo reprodutivo com a estação de monta e o uso crescente da inseminação artificial em tempo fixo, além do melhoramento genético propriamente dito. Scot Consultoria: Com a adoção de tecnologias na nutrição animal, qual a porcentagem de aumento na conversão alimentar e no ganho de peso? Sebastião Faria: A tecnologia às vezes está em práticas aparentemente simples da rotina, e a novidade de hoje vai ser o básico de amanhã. Tudo se iniciou quando se começou a suplementar o rebanho bovino com sal branco, que evoluiu para o sal mineral, o sal com ureia, o proteinado, e outros aditivos alimentares, sem falar nos concentrados. A depender da tecnologia considerada, pode-se obter aumento de 26% no ganho de peso e na conversão alimentar. Scot Consultoria: Ainda existe resistência quanto à utilização de tecnologias na produção pecuária? Sebastião Faria: A pecuária ainda é o segmento do agronegócio mais arraigado à tradição e à improvisação. Basta observar onde estão a agricultura e a avicultura, onde o sistema produtivo trabalha com pacotes tecnológicos de forma mais acentuada. A boa notícia é que os últimos anos têm sido de acelerada evolução, induzida pelas demandas do mercado mundial. O pecuarista contemporâneo cada vez mais se vê como empresário, e percebe que o uso de um vermífugo mais eficaz, por exemplo, não é despesa indesejável, mas sim investimento em produtividade. Scot Consultoria: Quais as diferenças entre custo e rentabilidade da propriedade que adota tecnologias para aquela que não adota? Sebastião Faria: Tecnologia não é para ser adotada por modismo ou capricho. Precisa fazer sentido econômico, o que inclui a demanda do mercado por atributos intangíveis como bem-estar animal, por exemplo. Assim, a diferença estará na produtividade. As tecnologias hoje disponíveis permitem redução de custos e aumento da rentabilidade através dos ganhos de produtividade. Isto significa que a propriedade que simplesmente ficar à margem das tecnologias ficará à margem do mercado também.
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