O cenário apresentou redução nas ofertas, que antes eram abundantes, embora alguns frigoríficos ainda contassem com boa disponibilidade de bovinos de confinamento.
Foto: Bela Magrela
O cenário apresentou redução nas ofertas, que antes eram abundantes, embora alguns frigoríficos ainda contassem com boa disponibilidade de bovinos de confinamento. No entanto, o primeiro dia da semana foi de poucos negócios, com a indústria frigorífica aguardando o desenrolar das movimentações do mercado. Sendo assim, as cotações de todas as categorias permaneceram estáveis.
As escalas de abate atenderam, em média, a dez dias.
As ofertas de bovinos diminuíram, mas as chuvas, que vinham ocorrendo em bom ritmo no início do mês anterior, perderam força, e as pastagens, antes em fase de rebrota, começaram a regredir. Dessa forma, após a alta do boi gordo registrada na semana passada, os preços permaneceram estáveis na segunda-feira.
Mesmo antes da chegada do quinto dia útil, o primeiro fim de semana do mês já impulsionou a demanda, com maior giro nas vendas do varejo e consequentes pedidos de reposição de estoques, e com isso, o setor viu margem para ajustes positivos na cotação das carcaças.
Dessa maneira, a cotação da carcaça casada do boi capão subiu 2,0%, ou R$0,40/kg, enquanto a do boi inteiro aumentou 2,6%, ou R$0,50/kg.
Entre as fêmeas, a carcaça casada da vaca teve alta de 1,9%, ou R$0,35/kg na cotação, e a da novilha valorizou 1,8%, ou R$0,35/kg.
No mercado de carnes alternativas, a cotação do frango médio* subiu 1,3%, ou R$0,10/kg. Já a cotação do suíno especial** não mudou no comparativo semanal.
*Ave que leva em consideração o peso médio da linhagem para um lote misto, com rendimento de carcaça estimado em 74,0%.
**Animal abatido, sem vísceras, patas, rabo e gargantilha.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 6/10/2025.
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