Com as altas registradas no final de agosto e início de setembro, a ponta vendedora ganhou espaço e aumentou a oferta. Com isso, os frigoríficos alongaram suas escalas e se posicionaram de forma confortável.
Foto: Bela Magrela
Com as altas registradas no final de agosto e início de setembro, a ponta vendedora ganhou espaço e aumentou a oferta. Com isso, os frigoríficos alongaram suas escalas e se posicionaram de forma confortável. Além disso, o escoamento de carne melhorou, mas não foi suficiente para sustentar o mercado. Diante desse cenário, o mercado abriu em queda para a novilha e para o “boi China”.
A escala de abate atendia, em média, a 11 dias.
O estado passou a integrar o monitoramento diário do Tem Boi na Linha. O rebanho local supera 1,1 milhão de cabeças, sendo que a maior parte da produção é destinada ao abastecimento do próprio estado. Contudo, existe uma parcela da produção que é exportada para estados vizinhos, como o Amazonas, e destinada ao mercado externo, com destino quase exclusivo para a Guiana.
Com escalas de abate mais curtas e menor oferta de bovinos jovens, o mercado havia iniciado o dia com valorização para o “boi China”, enquanto as demais categorias permaneceram estáveis na comparação diária.
Até a primeira semana de setembro, o volume exportado foi de 78,3 mil toneladas, com uma média diária de 15,6 mil toneladas, aumento de 30,8% frente ao embarcado por dia no mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$5,6 mil, alta de 23,1% na comparação feita ano a ano.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 9/9/2025.
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