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  • Terça-feira, 12 de agosto de 2025
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Scot Consultoria

No Rastro da Pecuária no coração do Mato Grosso do Sul

Encontro da Scot Consultoria fez parada em Campo Grande para um dia de troca, aprendizado e conexões que movem o setor da pecuária de corte.


A Scot Consultoria segue seu trajeto pelo Brasil com o No Rastro da Pecuária, iniciativa que nasceu da vivência da equipe técnica do Confina Brasil nas visitas a campo e que tem como proposta aproximar ainda mais a informação estratégica de quem está no dia a dia da produção.

Depois da primeira parada em Goiânia-GO, foi a vez de Campo Grande-MS receber o encontro, que reuniu produtores e profissionais do setor de mais de 15 cidades do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O público acompanhou uma manhã de conteúdo técnico, relacionamento e troca de experiências, com palestras que trataram de mercado, estratégias de produção, proteção de preços, nutrição, sanidade e bem-estar animal.

Palestras e destaques da edição

A abertura contou com a apresentação do projeto No Rastro da Pecuária e das empresas que apoiam a iniciativa. Na sequência, o analista Pedro Gonçalves, da Scot Consultoria, abriu a manhã de conteúdo com uma leitura do mercado do boi gordo. Ele destacou que, "mesmo com a turbulência gerada pelas tarifas do mercado norte-americano e a guerra comercial, os fundamentos do mercado do boi gordo devem prevalecer, apontando o cenário de cotação em alta para o segundo semestre". A análise reforçou a importância de decisões baseadas em dados concretos, em vez de reações momentâneas a ruídos de mercado.

Representando a FS Bioenergia, Victor Vidal trouxe um olhar de integração entre o setor de etanol de milho e a pecuária de corte. Ao questionar "O mercado está preparado para absorver 12 milhões de toneladas de coprodutos de milho?", Vidal ressaltou que há uma perspectiva de crescimento de 50% do volume do insumo nos próximos cinco anos, criando oportunidades para confinamentos e sistemas intensivos. A apresentação reforçou o potencial do DDG como alternativa viável e estratégica para nutrição, com impacto direto na eficiência e na redução de custos.

O primeiro bloco foi finalizado com a palestra de Ingo Mello, da Ourofino, que tratou de como transformar o estresse em resultado na pecuária. Com base em conceitos fisiológicos, explicou como funciona o bloqueio de respostas ao estresse. "Hidratação, consumo e ruminação garantem melhor eficiência biológica", reforçou, fazendo a analogia de que um animal em seu estado tranquilo e cumprindo plenamente sua fisiologia rende mais. Ingo também ressaltou que manejo adequado, bem-estar animal e atenção aos indicadores de desempenho são fatores decisivos para elevar o ganho de carcaça (GDC) e, consequentemente, a rentabilidade.

Após o intervalo, o segundo bloco teve início com Frederico Nadaf, da Nadak Consultoria, que posicionou a entressafra como um dos maiores desafios previsíveis do segundo semestre para a pecuária. Nadaf destacou dados que mostram que muitas fazendas enfrentam prejuízos nesse período, um cenário que não deve ser encarado como "normal". "A entressafra não é um imprevisto e se preparar para ela é essencial. Imagine se uma fábrica, restaurante ou posto de gasolina aceitasse com naturalidade ter prejuízo em quase metade do ano?", provocou o palestrante. Ele defendeu que o primeiro passo é tomar decisões estratégicas, depois pensar no tático e, por último, no operacional, construindo um plano para minimizar impactos e manter a sustentabilidade financeira.

Na sequência, Jean Prado, da Pacifil, abordou a importância da conservação e armazenamento corretos de insumos. Com a frase "Você investe no melhor para o rebanho, no plantio, na nutrição..., mas um descuido no armazenamento pode comprometer todo esse trabalho", alertou sobre o risco de perdas por falhas simples de manejo. Prado apresentou diferentes soluções em coberturas e equipamentos para silagem, destacando o silo bolsa como ferramenta de alta flexibilidade, capaz de melhorar a conservação, permitir compras estratégicas e otimizar custos dentro da operação.

Encerrando a parte técnica, José Arnaldo Favaretto, da 3M Agropecuária, apresentou o tema "Agir na urgência, decidir na incerteza". Com uma linguagem prática e conectada ao dia a dia do produtor, ele afirmou: "Operações de hedge não prevêem o futuro, mas podem ajudar você a se proteger dele". Favaretto traduziu a complexidade das operações de mercado futuro em ações aplicáveis, mostrando como ferramentas de proteção de preços podem reduzir riscos e preservar margens mesmo diante da volatilidade do mercado. E completou: "Tendo em mãos os custos de produção apurados criteriosamente, use as ferramentas de gestão de risco disponíveis para garantir suas margens!".

Conexão e relacionamento

O evento foi marcado pela participação ativa do público, tanto durante as palestras quanto nos momentos de debate. Produtores e técnicos aproveitaram o espaço para tirar dúvidas, trocar experiências e discutir soluções aplicáveis às suas realidades.

O encerramento foi realizado em clima de confraternização, com um almoço no Nativas Grill, em Campo Grande, reunindo todos em torno de um clássico rodízio de churrasco e muita prosa boa!

Próximas edições

O No Rastro da Pecuária segue viagem pelo Brasil. As próximas paradas já têm data marcada:
22 de agosto - Cascavel-PR
23 de setembro - Ribeirão Preto-SP

A cada edição, o No Rastro da Pecuária segue firme no propósito de levar ao campo conhecimento técnico e de mercado, tudo isso em um ambiente que aproxima pessoas e fortalece conexões. Um espaço onde a informação se transforma em resultado e as relações se transformam em parcerias.

Nos vemos no trecho!

Quem esteve conosco na edição de Campo Grande:  

COORGANIZAÇÃO

FS

PROTAGONISTAS

Pacifil

Ouro Fino

EXPOSITORES

Casale

IFB

Angus

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