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Scot Consultoria

Fazendo contas


Quarta-feira, 10 de março de 2010 - 08h48

Ao fazer algumas contas, levando-se em consideração os índices zootécnicos levantados pela Scot Consultoria em 2009, concluímos que é possível aumentar muito, dobrar ou até triplicar a produção brasileira com a aplicação constante de tecnologia. Veja os índices na tabela 1. Levando-se em consideração os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), onde estão computados o abate formal, e dados da Scot Consultoria, que estimam o abate informal do Brasil, em 2008 foram abatidas 43,8 milhões de cabeças. Para 2009, os dados totais ainda não foram disponibilizados, porém existe uma estimativa que aponta aproximadamente 40 milhões de cabeças abatidas. Se a taxa de desfrute média do Brasil em 2009 ficou em 20,69% e o abate ficou em torno de 40 milhões, ao calcular o aumento do abate, levando-se em consideração um desfrute de 30,45%, vamos descobrir que o abate pode chegar a 58 milhões de cabeças, somente aumentando o desfrute de 20% para 30%. Agora, olhando para a taxa de lotação média do Brasil, que ficou em 1,12 cabeças/ha em 2009, se aumentarmos esta taxa de lotação de 1,12 cab/ha para 2,5 cab/ha, necessitaríamos de menos da metade da área de pastagens utilizada no ano anterior. Ainda se avaliarmos os dados do IBGE, que apontam um rebanho de 194 milhões de cabeças e uma área de pastagens de 174 milhões de hectares para 2008, e supondo que rebanho será o mesmo para 2009, se levarmos em conta a média das fazendas com aplicação constante de tecnologia, pouco mais de 45 milhões de hectares seriam suficientes.
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