Road Show 2017 – Quarto dia

No quarto dia foram feitas duas visitas, a primeira foi na Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA) de Colina-SP e a segunda na Agro-Pecuária CFM em Magda-SP.

Na primeira visita Flávio Dutra Resende – pesquisador APTA, Maurício Graziane – gerente geral Phibro Saúde Animal, Gustavo Resende – pesquisador APTA e Newton Teodoro – gerente de produto da Phibro Saúde Animal apresentaram sobre o Boi 7-7-7 e o projeto Pecuária do Conhecimento.

Sobre o Boi 7-7-7: Com o objetivo de disponibilizar um novo sistema à agropecuária brasileira, a APTA desenvolveu uma tecnologia inédita voltada a produção de gado de corte, chamada Boi 7-7-7. O nome se deve aos ganhos obtidos com o novo método: o animal alcança sete arrobas na desmama, sete na recria e sete na engorda, totalizando 21 arrobas no momento do abate. Este resultado é obtido em dois anos, no máximo. Para efeitos de comparação, no sistema tradicional de produção são necessários, no mínimo, três anos para o animal atingir 18 arrobas. Além da produção precoce, a tecnologia pode aumentar em até 30% os lucros do pecuarista.

A pesquisa é conduzida pelo APTA no pólo de Colina-SP e teve início há 10 anos. O sistema vem sendo adotado por produtores dos estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Rondônia.

Os benefícios com esse programa são a redução do tempo de produção; carne de melhor qualidade para os consumidores e ganho ambiental, pois a precocidade na produção do gado significa menor emissão de gás metano à atmosfera.

Foto: Animais do Confinamento APTA em Colina-SP.

Sobre a Pecuária do Conhecimento: O conceito do Boi 7-7-7 tem sido transferido para pecuaristas de todo o Brasil, por meio de cursos, eventos e participação de feiras. Outra importante forma de fazer a tecnologia chegar aos interessados é a chamada Pecuária do Conhecimento, uma iniciativa da empresa Phibro Saúde Animal, parceira das pesquisas realizadas pela APTA.

Em cinco anos, o “Pecuária do Conhecimento” promoveu 80 cursos, reunindo mais de 1.600 participantes, incluindo as equipes de 40 indústrias de nutrição animal, 6 consultorias, 6 associações de produtores e 6 grupos de pecuaristas líderes dos estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia e São Paulo.

Ao final da apresentação, Marina Dal Coleto, do frigorífico Minerva Foods, apresentou a opinião da indústria sobre o conceito Boi 7-7-7 e também o programa @ mais lucrativa.

De acordo com ela o conceito está alinhado à necessidade de aumento de produtividade e melhoria de resultados no campo, produzindo animais jovens, pesados e bem terminados. Ao mesmo tempo atende à necessidade da indústria e à demanda dos mercados consumidores mais exigentes.

Foto: Equipes Phibro, APTA e Minerva.

Em resumo o Boi 7-7-7 é ideal para quem produz, quem processa e quem consome. E acreditando nisso, como apoio técnico da APTA o Minerva Foods desenvolveu um programa de extensão chamado @ mais lucrativa, por meio do qual a indústria oferece suporte técnico e adiantamento de recursos necessários para a aquisição de suplementos.

Na segunda visita, a Agro-Pecuária CFM, Tamires Neto e Ana Caroline Rossetti fizeram a apresentação.

Presente no Brasil desde 1908, quando iniciou suas atividades na indústria frigorífica, o grupo Vestey – proprietário da Agro-Pecuária CFM – tem o maior projeto especializado na seleção e produção de touros Nelore avaliados com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) do país, produzindo atualmente cerca de 1,5 mil touros por ano.

Possuí oito propriedades, cinco delas localizadas em São Paulo, duas em Mato Grosso do Sul e uma na Bahia.

A Agro-Pecuária CFM aproxima-se da marca dos 39 mil touros Nelore CEIP produzidos desde o início do seu programa de melhoramento genético, no começo da década de 1980. São touros suficientes para cobrir cerca de 1 milhão de matrizes!

Foto: Animais na Agro-Pecuária CFM.

Somente em 2016, foram mais de 1.500 reprodutores comercializados. Nos últimos dez anos, a CFM atendeu mais de 850 clientes, em 19 estados brasileiros, além do Paraguai. Foram mais de 480 municípios atendidos, onde os reprodutores Nelore CFM vêm multiplicando características como produtividade, funcionalidade, fertilidade, precocidade sexual, conformação de carcaça e outros atributos importantes para o sucesso da pecuária de corte.

Outro indicador que comprova a confiança dos pecuaristas na genética CFM é o elevado nível de fidelização. “Ano após ano, cerca de 60% dos touros são vendidos para pecuaristas que estão voltando às compras na CFM e que, muitas vezes, adquirem nossa genética todos os anos”, complementa Neto.

O objetivo do melhoramento genético do grupo é melhorar a fertilidade e a precocidade; o ganho de peso à pasto; e a carcaça de qualidade.

Todos os reprodutores Nelore CFM são certificados pelo CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), chancela do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para os touros comprovadamente superiores.

Os leilões são a principal ferramenta de comercialização dos animais.

O quarto dia foi assim. Amanhã será nosso último dia de visitas. Não deixe de nos acompanhar!

Sobre a Road Show

O circuito anual de visitas de profissionais da imprensa a clientes da Texto Comunicações - Road Show, foi criado em 2004. É uma ação especial, que se propõe a tirar o jornalista da redação, levando-o para o campo para conhecer melhor o trabalho realizado pelas empresas e instituições agropecuárias. Além disso, há um indiscutível ganho de relacionamento para todos os envolvidos: colaboradores e profissionais da imprensa.

Com o intuito de prestigiar as visitas técnicas em empresas, que também são nossas parceiras, a Scot Consultoria estará presente durante toda a semana, descobrindo novas mídias, estabelecendo novas parcerias e ampliando a divulgação do nome Scot Consultoria no Brasil.

Para saber mais sobre a programação do Road Show Tour 2017, acesse: https://www.scotconsultoria.com.br/agenda-de-eventos/1378/road-show-tour-texto-comunica%C3%A7%C3%B5es-(13.03-a-17.03).htm