Os frigoríficos estão pressionando para recuar derrubar as cotações da arroba. Ao mesmo tempo em que está difícil comprar gado, em função da oferta pequena, a venda da carne também está lenta.
Porém, analisando a diferença entre o preço do boi gordo e do equivalente físico (indicador da receita do frigorífico apenas com a venda da carne com osso), a situação hoje não é “das piores” para a indústria. Enquanto a diferença média de preços destes dois produtos em 2008 ficou em 13%, a favor do boi, hoje está em 8%. Quanto menor essa diferença, melhor para o frigorífico.
Mesmo analisando a diferença entre o preço do boi gordo e do equivalente Scot (indicador da receita do frigorífico com a venda da carne com osso, couro e sebo), a situação também esteve pior ao longo de 2008: 6% no ano passado e 4% hoje. Novamente, quanto menor essa diferença, melhor para o frigorífico. Veja figura 1.
Outros fatores também interferem na análise do desempenho do frigorífico, como outros custos além da compra do gado, volume de vendas, disponibilidade e custo do crédito, etc. que não foram aqui considerados.
Mas somente comparando preços de compra com preços de venda, a situação para a indústria, ao menos no que diz respeito ao negócios no mercado doméstico, realmente esteve pior em 2008. (MGT)
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