× Faltam XX dias XX horas XX minutos e XX segundos para o EIP 2025! Entenda mais sobre o caso
  • Segunda-feira, 4 de agosto de 2025
Assine nossa newsletter
Scot Consultoria

Cotação do boi gordo cai mais no Brasil do que nos Estados Unidos

Cotação do boi gordo cai mais no Brasil do que nos Estados Unidos


Os Estados Unidos é o maior produtor, maior consumidor, maior importador e, atualmente, terceiro maior exportador de carne bovina do mundo, recuperando a posição perdida em 2004, após o caso de encefalopatia espongiforme bovina (vaca louca) registrado ao final de 2003. O Brasil, por sua vez, é o segundo maior produtor, maior exportador (com um “Estados Unidos” de vantagem em relação ao segundo, a Austrália) e quarto maior consumidor de carne bovina do mundo. Portanto, a análise das cotações do boi gordo desses dois países é uma boa referência sobre o comportamento do mercado mundial. Acompanhe, na figura 1, a evolução das cotações do boi gordo nos Estados Unidos e no Brasil ao longo de 2008.
Ao longo do período analisado, a desvalorização do boi norte-americano foi de 8%. Já o boi gordo brasileiro caiu aproximadamente 18%. A defasagem do Brasil para os Estados Unidos, que em janeiro era de 31%, chegando a cair até preocupantes 10% em junho, fechou o ano em 38%. Apesar do impacto negativo sobre a receita dos produtores, essa diferença é importante para a manutenção da competitividade da carne bovina brasileira no mercado internacional. Nos dois países o mercado trabalhava, até agosto, em ambiente firme. A partir daí, em função do acirramento da crise econômica internacional, que atacou a saúde financeira dos frigoríficos, prejudicou as exportações e, conseqüentemente, derrubou os preços internacionais, a situação se inverteu. É preciso considerar também, no caso do Brasil, os efeitos da desvalorização do real. Assim, de agosto para dezembro de 2008, o boi gordo nos Estados Unidos recuou 14%. Já por aqui, tomando São Paulo como referência, a retração foi de 39%. Esse movimento limitou os impactos da queda dos preços internacionais da carne bovina sobre as margens das indústrias exportadoras e, também, devolveu a competitividade que o produto nacional havia perdido ao longo do primeiro semestre do ano passado. (FTR) << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja