A oferta curta tem gerado preços de balcão acima da referência, puxados pelos frigoríficos de menor porte.
As escalas de abate de boa parte dos frigoríficos do país estão curtas.
Este fator, somado à dificuldade de compra de boiadas, faz com que algumas indústrias ofertem mais pela arroba do animal terminado.
A oferta restrita é reflexo dos pecuaristas que ainda não voltaram aos negócios nesta primeira semana do ano.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta quinta-feira (3/1), em São Paulo, a referência para o boi gordo fechou em R$96,50/@, à vista, e R$97,50/@, a prazo. Há ofertas pontuais de até R$1,50/@ acima destes valores.
As festas de final de ano geraram uma melhora nas vendas de carne com osso. Os estoques nas indústrias estão reduzidos, o que mantém o preço do produto em alta.
O preço do boi casado de animais castrados subiu 3,6% nos últimos sete dias. Está cotado em R$6,45/kg.
Para os próximos dias, à medida que os abates e oferta de carne aumentem, não estão descartados preços mais frouxos.
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