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Scot Consultoria

Pior do que o MST


Segunda-feira, 16 de julho de 2007 - 09h31

O perigo agora responde pelo nome de “quilombolas”, comunidades que se dizem remanescentes de quilombos, ou seja, de comunidades formadas por escravos. Esse pessoal, como forma de compensar as injustiças sofridas e ter sua cultura preservada, teriam direito a receber lotes de terra para moradia e produção agropecuária. Até aí, tudo bem. Acontece que o Decreto no. 4887, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aboliu pré-requisitos, estabelecidos na gestão anterior, para atestar que existe mesmo, em determinada comunidade, a descendência de escravos. Agora criou-se a figura da “autodefinição”, que permite aos próprios interessados estabelecer não apenas quais são as famílias com direito a receber benefícios (terras), mas também o tamanho da área a ser recebida. O resultado, de acordo com recente reportagem da revista Exame: o número de grupos que se classificam como quilombolas saltou de 840 para 3.000. A reivindicação deles, em termos de área, já chega a 20 milhões de hectares, o equivalente à área do Estado do Paraná. Mas a quantidade de quilombolas certificados pode chegar a 3.500 rapidinho. Nesse caso, a reivindicação, ainda de acordo com estimativas da revista Exame, chegaria a 210 milhões de hectares. Isso equivale a 25% do território brasileiro, ou 100% da área ocupada pela pecuária. Pode?? E como forma de pressionar o governo para promover o repasse de terras, os quilombolas têm se inspirado no MST e promovido invasões de propriedades em vários cantos do País. O agricultor não tem sossego mesmo. (FTR)
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