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Scot Consultoria

Mercado firme para a vaca gorda


Quarta-feira, 20 de julho de 2005 - 14h00

Entressafra com cara de safra. Ao menos por enquanto. Agosto está quase aí e o mercado do boi gordo ainda trabalha em ambiente relativamente frouxo. Agora foi o frio e as chuvas em algumas regiões, os responsáveis pelo aumento de oferta de animais para abate. As escalas dos frigoríficos exportadores estão longas. Atendem, em média, 8 dias. Às vezes mais. O cenário é esse: muito gado, dólar baixo, subprodutos do boi extremamente desvalorizados e consumo interno de lado. Assim, fica difícil o boi subir. Mas ao contrário do que acontece com o boi, as cotações da vaca gorda estão firmes. Isso porque os frigoríficos de mercado interno têm dado preferência ao abate de fêmeas. A margem, para a indústria, tem se mostrado melhor. Isso sem contar que, principalmente para o Oriente Médio, é perfeitamente possível exportar carne de vaca. Observe na figura abaixo a evolução da defasagem da cotação da vaca gorda em relação ao boi gordo em São Paulo. Na média de janeiro a defasagem do preço da vaca para o boi ficou em 12%. Entre abril e maio chegou, algumas vezes, a superar 15%. Hoje já retornou aos patamares do início do ano. Além da demanda aquecida, na entressafra a oferta de vaca diminui mais que a de boi. Além do mais, em várias praças vêm sendo registrados negócios acima do preço referência para as fêmeas. Às vezes consegue-se até R$2,00/@ a mais, dependendo da qualidade do lote e da distância em relação ao frigorífico. Já para o boi, esqueça. (FTR)
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