A ocorrência da gripe aviária em países da Ásia, Europa e África, com o sacrifício de milhares de aves e inúmeras pessoas infectadas, gerou um temor quanto ao consumo de carne de frango. Esse temor derrubou a demanda internacional por pelo produto e prejudicou o maior exportador, o Brasil.
Diante da menor demanda por carne de frango, os exportadores brasileiros foram obrigados a destinar grande parte da produção para o mercado interno. Entretanto, com a veiculação dos reais problemas em relação à gripe aviária – no caso do consumo de carne de frango cozido não há problema de contaminação, por exemplo – os efeitos desse temor se dissiparam.
A recuperação do mercado interno foi lenta e o volume exportado em 2006 ficou 5% abaixo de 2005. Porém, ao que tudo indica, os produtores paranaenses se saíram melhor. O Paraná ultrapassou Santa Catarina e tornou-se o maior exportador de carne de frango do País, com o volume de 751 mil toneladas, enquanto Santa Catarina exportou 701 mil toneladas.
Na participação nacional, de acordo com notícia veiculada no NetMarinha, o Paraná respondeu por 27,4% de toda a exportação nacional, com faturamento de US$867 milhões.
Ao contrário do que acontece com a exportação de carne suína, onde existe uma grande concentração das exportações em um único país (Rússia), cinco países respondem por pouco mais da metade da exportação de carne de frango do Paraná: Arábia Saudita (16,3%), Japão (14,6%), Hong Kong (10,6%), Holanda (9,97%) e Kuwait (6,78%). (LMA)
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