O Sistema Brasileiro de Certificação de Origem Bovina e Bubalina – Sisbov, será remodelado para atender as exigências do mercado.
O monitoramento ou rastreamento do rebanho é bom para o setor, pois vai mostrar para o consumidor que a carne bovina é saudável, tem origem e obedece a boas práticas de produção.
Até agora, as empresas que produzem os brincos se beneficiaram com a demanda gerada com a identificação individual, as certificadoras se expandiram, os elaboradores de programas de computador conseguiram mais uma fatia de mercado. As exportações batem recordes e... o preço da arroba do boi gordo foi para as profundezas do inferno.
Por mais óbvia que seja a importância da certificação, o pecuarista está nem um pouco motivado. Se a inserção no Sisbov não significar benefício econômico para a produção, para o pecuarista, estaremos criando mais uma imposição, mais um imposto.
O que se espera das novas regras a vigorarem a partir de janeiro de 2006, é que os maiores beneficiários do sistema paguem essa conta, e não o pecuarista que até agora não percebeu benefício pecuniário algum no sistema, ao contrário, além dos custos e de toda a amolação operacional, assiste desesperado a queda da cotação da arroba do boi gordo.
Para o produtor rural, para o seu negócio, a certificação como está, serviu para nada. (AT)
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