As chuvas seguem de forma desigual pelo país, com alívio parcial em algumas regiões e persistência de déficits de umidade do solo em outras.
Fonte: Scot Consultoria
As chuvas irão manter o padrão da semana anterior, concentradas na porção Oeste da região, abrangendo Roraima, Amazonas, Acre, Rondônia e o Oeste do Pará. Os volumes serão modestos, em sua maioria entre 15mm e 25mm, com pontos isolados alcançando até 35mm.
Em Rondônia, embora tenha chovido em algumas áreas na última semana, a umidade do solo segue abaixo do normal para o período. Assim, as precipitações previstas para a terceira semana de agosto, apesar de positivas, não serão suficientes para normalizar a umidade, mas já oferecem algum alívio – cenário semelhante ao observado em outras áreas do Norte que também registrarão chuvas.
Por outro lado, no Amapá, no Leste do Pará e em todo o Tocantins, a previsão é de pouca ou nenhuma chuva. Nessas áreas, especialmente no Sudeste do Pará e em Tocantins, a umidade do solo está abaixo da média e, sem expectativa de precipitações na próxima semana, a situação deve se agravar ainda mais.
O padrão de chuvas segue semelhante ao das semanas anteriores: precipitações na Zona da Mata e no Agreste, com acumulados de até 25mm, enquanto o Meio-Norte e o Sertão permanecerão secos, sem previsão de chuvas ao longo da semana. Mesmo assim, o volume de precipitação permanece dentro do esperado para o período.
Em relação à umidade do solo, a região apresenta um quadro heterogêneo, enquanto algumas áreas registram níveis dentro da normalidade ou até acima da média, a maior parte apresenta déficits de umidade, embora em intensidade menor do que a observada em outras regiões do país.
A previsão indica que Mato Grosso do Sul e o Oeste de Mato Grosso deverão receber chuvas leves, com acumulados em torno de 15mm, enquanto o Leste de Mato Grosso e Goiás devem permanecer sem precipitações.
Entre os estados, Goiás é o mais afetado pela estiagem, apresentando umidade do solo bem abaixo do normal e em situação mais severa que as demais áreas da região. Ainda assim, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também enfrentam baixos níveis de umidade, embora de forma menos intensa, havendo pontos isolados onde os índices permanecem dentro da média.
De modo geral, o prognóstico segue o padrão esperado para o período, sem indicação de anomalias.
A previsão indica chuvas modestas no Rio de Janeiro, Espírito Santo, extremo Oeste de São Paulo e Sudeste de Minas Gerais, com acumulados de até 15mm.
Assim como em outras regiões, essas precipitações não são suficientes para restaurar a umidade do solo ao nível normal para o período. No Espírito Santo e no Rio de Janeiro, os índices estão próximos do normal, enquanto Minas Gerais e, principalmente, São Paulo enfrentam uma deficiência de umidade mais severa.
Apesar desse cenário, as precipitações seguem dentro do esperado para a época, com exceção do Sul de São Paulo, onde se registram anomalias negativas.
As chuvas devem permanecer constantes no Sul do país. A previsão indica precipitações semelhantes nos três estados da região, com acumulados entre 25mm e 45mm, exceto no Norte do Paraná, onde o volume não deve ultrapassar 20mm, região que apresentará anomalias negativas de precipitação.
Apesar das chuvas, Santa Catarina e o Norte e Leste do Paraná registram umidade do solo abaixo do normal, porém sem intensidade exagerada. Já o Rio Grande do Sul apresenta condições dentro do esperado, com grande parte do estado registrando umidade acima da média para o período.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista de 15/9/2025 até 21/9/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista de 15/9/2025 até 21/9/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Figura 3.
Classificação percentílica da umidade do solo (Leaky Bucket)
Fonte: NOAA/CPC
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