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Abiec almeja acordos bilaterais entre Mercosul e UE


Quarta-feira, 25 de outubro de 2006 - 13h48

A dificuldade para a carne bovina brasileira alcançar o prato dos europeus é grande, tendo que enfrentar barreiras tarifárias e não tarifárias. Quanto às restrições tarifárias, a alta taxação na importação de carne fora das cotas previamente estabelecidas (Hilton e Gatt) resulta na perda de competitividade da carne brasileira no mercado europeu. Como o custo de produção brasileiro é baixo, apesar dessa taxação o preço final não deixa de ser atrativo, mas nossa carne poderia abocanhar uma fatia maior do mercado europeu. As barreiras não-tarifárias, como as restrições impostas à exportação brasileira de carne bovina dos Estados acometidos com a febre aftosa e seus vizinhos, aumentam as dificuldades. Por essas e outras a Abiec – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne – fez o pedido de se intensificar os acordos bilaterais entre Mercosul e União Européia. O anúncio foi feito durante a Sial 2006, maior feira mundial de alimentos, que está em andamento em Paris, França. Segundo o presidente da Abiec, enquanto o Brasil aumentou as exportações em 26%, no comparativo entre 2005 e 2004, para a UE o aumento foi de apenas 12%, comparando janeiro a setembro de 2006 com o mesmo período de 2005. A queda de algumas restrições permitiria ao Brasil aumentar sua parcela no mercado europeu – bom para nós – e aos europeus pagar menos pela carne bovina – bom para eles. (LMA)
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