No Dia Nacional do Pecuarista, o setor enfrentou incertezas com o anúncio de novas tarifas pelos EUA. A medida, que pode elevar a taxa total de importação da carne brasileira para até 76%, já afetou o mercado: frigoríficos reduziram compras, escalas foram alongadas e os preços da arroba, que vinham em recuperação, voltaram aos níveis de maio.
No Dia Nacional do Pecuarista, o setor enfrentou incertezas com o anúncio de novas tarifas pelos EUA. A medida, que pode elevar a taxa total de importação da carne brasileira para até 76%, já afetou o mercado: frigoríficos reduziram compras, escalas foram alongadas e os preços da arroba, que vinham em recuperação, voltaram aos níveis de maio.
Segundo Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria, a indústria tem aproveitado o momento para pressionar ainda mais os preços, enquanto pecuaristas buscam antecipar vendas diante do temor de piora no cenário. Ainda assim, a reposição segue firme e há expectativa positiva para o segundo semestre, com estimativa de crescimento de 12% no número de animais confinados em relação a 2024.
O mercado segue atento às negociações diplomáticas que podem reverter ou adiar a entrada em vigor das tarifas, prevista para 1º de agosto. “Reconquistar um mercado como o americano não é simples”, alerta Pedro.
Assista a entrevista completa no canal Clube do Tempo&Dinheiro.
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