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  • Quinta-feira, 7 de agosto de 2025
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Scot Consultoria

Tecnologia e eficiência no confinamento: o modelo de gestão do Confinamento JP

Gestão eficiente e inovação constante são os pilares do sucesso do Confinamento JP na busca por rentabilidade e qualidade em toda a cadeia produtiva.


Foto: Bela Magrela

Umberto Paulinelli, gestor do Confinamento JP e diretor do frigorífico Rio Maria, em entrevista à Scot Consultoria fala sobre a trajetória da família na pecuária e explica como indicadores zootécnicos e o acompanhamento do mercado são fundamentais para decisões eficientes e para aumentar a rentabilidade no confinamento. Umberto também comenta sobre a visita do Confina Brasil e os resultados da constante inovação na gestão do confinamento.

Scot Consultoria: Poderia compartilhar um pouco da trajetória da família Paulinelli na pecuária e no setor frigorífico? E como surgiu a ideia de construir o confinamento JP?

Umberto Paulinelli: A trajetória da família Paulinelli na pecuária e no setor frigorífico começa com meu pai, Roberto Paulinelli, natural de Bambuí-MG. Ainda jovem, ele se mudou para Goiânia-GO e iniciou sua carreira no ramo frigorífico, atuando principalmente no estado do Tocantins.

Em 2022, fundamos o Frigorífico Rio Maria, na cidade de Rio Maria-PA. Com muito trabalho e dedicação, a empresa foi crescendo e, hoje, contamos com três plantas industriais: Rio Maria, Canaã dos Carajás-PA e Hidrolândia-GO.

Na pecuária, sempre acreditamos que a inovação é o principal motor de crescimento. Em um setor cada vez mais competitivo e com margens mais estreitas, quem não produz com eficiência está ficando para trás.

Desde 2014, passamos a investir fortemente em consultorias especializadas e estudos voltados à intensificação de pastagens e ao confinamento. Foi nesse processo que confirmamos: esse era o caminho certo.

Com essa visão, estruturamos um projeto com foco em integrar tecnologia, eficiência e qualidade em toda a nossa cadeia produtiva, da fazenda ao frigorífico.

Scot Consultoria: Umberto, quais são os principais indicadores zootécnicos que você costuma acompanhar no confinamento? E como esses dados ajudam no planejamento e nas decisões do dia a dia?

Umberto Paulinelli: Quando falamos em rentabilidade no confinamento, o foco está no resultado direto no bolso. Como trabalhamos com produção de “boi China”, o principal indicador que utilizo é o lucro alimentar, índice que elimina as oscilações do mercado e permite avaliar com precisão a eficiência econômica da dieta.

Também acompanho de perto a eficiência biológica (quantos quilos de matéria seca são necessários para produzir uma arroba) e o ganho de carcaça. Sei que muitos pensaram: “e o rendimento de carcaça?” Eu não olho. Por si só, não é um índice que considero determinante, pois não é uma métrica exata (muitas variáveis) que reflete a rentabilidade real da operação.

Scot Consultoria: Considerando que o mercado tem variáveis fora do nosso controle, na sua visão, por que é essencial que o pecuarista entenda ou esteja o máximo possível próximo e atento ao mercado? De que forma isso impacta a rentabilidade e a tomada de decisões na propriedade?

Umberto Paulinelli: Na minha visão, o pecuarista deve estar sempre atento ao mercado, mesmo sabendo que ele é algo que não controlamos. Por isso, foco no que está sob nosso controle: cuidar da porteira para dentro, comprar bem e produzir com eficiência. O melhor que podemos fazer é nos planejar.

Eu acompanho de perto os ciclos da arroba e dos insumos por meio de gráficos e análises próprias, o que me permite identificar os melhores momentos para travar preços, tanto de insumos quanto de venda da arroba. Também adoto a estratégia de escalonar vendas, semanal ou mensalmente, para diluir riscos e buscar uma média mais favorável.  Parte superior do formulárioParte inferior do formulário

Scot Consultoria: Umberto, o Confina Brasil visitou, em mais de uma edição, o Confinamento JP. Conta para gente como foi receber a equipe e sua percepção das diferenças percebidas de um ano para o outro de visita?

Umberto Paulinelli: Receber a equipe do Confina Brasil é sempre uma grande satisfação. Acredito que a iniciativa tem um papel fundamental ao mostrar, na prática, a realidade dos confinamentos pelo país e ao disseminar tecnologias e boas práticas que contribuem diretamente para o aumento da produtividade, que é um ponto ainda bastante desafiador na pecuária brasileira.

Em relação à visita do ano passado, o que mudou foi a própria evolução do nosso sistema. O Confinamento JP está em constante crescimento, pois enxergamos essa atividade como estratégica dentro da nossa operação, além de oferecer uma excelente rentabilidade. Seguimos investindo em melhorias e inovação para manter a eficiência e a qualidade do que produzimos.

A entrevista completa com Umberto Paulinelli está disponível no site da Scot Consultoria. Na conversa, ele compartilha os bastidores da criação da linha premium Bella Black e destaca as principais ferramentas e tecnologias adotadas para aumentar a eficiência e o controle da operação do confinamento.

Umberto N. Paulinelli

Gestor no Confinamento JP e diretor de originação no frigorífico Rio Maria-PA.

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