Foto: Bela Magrela
As condições são de alta umidade, especialmente no Noroeste da Amazônia. Estados como Amazonas, Roraima, Amapá e o Norte do Pará devem receber os maiores volumes de chuva da região, com acumulados que superam os 35mm.
No entanto, apesar dos bons índices pluviométricos previstos, em áreas como o Acre, Sul do Amazonas, Rondônia, Tocantins e Sul do Pará, a expectativa é de volumes de chuva inferiores a 10mm, com algumas localidades sem registro de precipitação. Em parte dessas áreas, os volumes devem ficar abaixo da média histórica.
Essa distribuição desigual pode ter impactos distintos na agricultura e na pecuária local, com potencial para manter o solo úmido nas áreas mais beneficiadas.
A previsão para a próxima semana indica chuvas com volumes predominantemente baixos. As precipitações mais expressivas devem se concentrar na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Noroeste do Maranhão, onde os acumulados previstos variam entre 15mm e 45mm. Mesmo nessas áreas, o volume está dentro ou ligeiramente abaixo do que normalmente se espera para este período. No interior da região, o tempo permanecerá mais seco, com acumulados inferiores a 5mm – o que já é esperado para o período.
Os acumulados previstos são baixos, em geral, abaixo de 5mm, com chuvas pontuais entre 10mm e 20mm no Sul de Mato Grosso Sul. A anomalia de precipitação para a semana indica que toda a região terá chuvas dentro da média histórica – o que favorece o andamento da colheita de milho.
A maior parte da região terá chuvas fracas, com acumulados abaixo de 10mm. Áreas pontuais do Sul de Minas Gerais e do Rio de Janeiro podem registrar volumes um pouco maiores, na faixa de 15mm a 20mm.
Em São Paulo, os acumulados podem variar de acordo com a região, com o Norte registrando menores volumes, de até 10mm, e aumentando conforme se avança para o Sul do estado, onde os acumulados podem chegar a 50mm em pontos isolados.
A anomalia de precipitação indica que a região estará dentro da média histórica para o período, com exceção do Sul de São Paulo, onde devem ocorrer variações positivas.
A região apresentará um padrão mais úmido, com destaque para o Sul do Paraná, onde os acumulados podem superar os 65mm.
A anomalia de precipitação sugere chuvas acima da média em Santa Catarina e no Paraná, o que pode contribuir positivamente para a recarga hídrica do solo e favorecer as pastagens.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de menores volumes de chuva, com áreas do Sul do estado registrando anomalias negativas de precipitação, contudo, conforme se avança para o Norte, as precipitações aumentam, podendo chegar a 60mm em áreas pontuais.
Figura 1.
Mapa de precipitação total prevista de 5/6/2025 até 11/6/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Figura 2.
Mapa de anomalias de precipitação prevista de 5/6/2025 até 11/6/2025 (mm).
Fonte: NOAA
Receba nossos relatórios diários e gratuitos