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Scot Consultoria

Pecuária continuará sendo a chave para alimentar o mundo


Quarta-feira, 15 de janeiro de 2014 - 16h13


A pecuária continuará sendo vital no suprimento global de alimentos, por uma razão vital - os animais podem comer coisas que nós não podemos e conseguem convertê-las em proteína.


O rendimento de carcaça médio de um bovino brasileiro é de 52,0%, porém em alguns casos, é possível que este rendimento seja maior, de acordo com o tipo de tecnologia adotada.


Essa foi a conclusão do Dr. Marty Matlock do Escritório de Sustentabilidade da Universidade de Arkansas, em um Seminário Provimi de nutrição animal, em Barcelona.


Dr. Matlock, é professor do Departamento de Engenharia Biológica e Agrícola da Universidade de Arkansas.


Durante o Seminário, a pauta em discussão foi: como poderemos aumentar a produção de alimentos de forma sustentável para atender a população mundial, cuja previsão é de 10 bilhões de habitantes até 2050.


Segundo dados da FAO, no período de 2010/2012, uma a cada oito pessoas no mundo não consumiram alimentos em quantidade suficiente para cobrir as necessidades alimentares mínimas.


Dr. Matlock sugeriu que a produção teria que ser triplicada e, delineou alguns pontos de melhorias. 


O melhoramento genético pode conduzir a uma melhoria de 50,0%. Melhorias na gestão contribuem com mais 50,0%. Boas tecnologias completam mais 25,0%. Mesmo com os níveis atuais de alimentos, conseguiríamos aumentar o alimento disponível em 10,0%. 


O melhoramento genético animal tem por finalidade aperfeiçoar a produção dos animais que apresentem interesse para o homem através de ferramentas como seleção e cruzamentos. O objetivo é a seleção de genes de interesse econômico, como genes ligados às características da carcaça, carne e aspectos reprodutivos.


Dr. Matlock disse que a prosperidade global depende da produção de alimentos, mas que isso era algo que os governos não conseguem reconhecer ainda. E com o apoio adequado, a agricultura pode ser um importante construtor econômico na África e América do Sul.


Ele notou que a produção de suínos e aves vem aumentando significativamente. Os setores mundiais de suínos e aves contribuíram respectivamente, com 9,0% e 8,0% das emissões de gases de efeito estufa. Em comparação com 41,0% e 20,0% para a carne e leite, respectivamente. 


Segundo o USDA, nos últimos 10 anos (2004 a 2013), a produção mundial de carne de frango e suína tiveram um crescimento de 39,0% e 18,0%, respectivamente. Já a produção de leite cresceu 15,0% e a de carne bovina 5,0%.


Fonte: Pig-world. 8 de janeiro de 2014.



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