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Apesar de tudo o Brasil atrai investimento


Sexta-feira, 5 de outubro de 2007 - 16h52

Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.


Apesar da corrupção; apesar do excesso de burocracia; apesar dos gargalos; apesar do lento judiciário; apesar da elevada carga tributária; apesar da exorbitante taxa de juros, o Brasil foi qualificado como quinto mais atrativo país no mundo para receber investimentos estrangeiros. Essa colocação consta em recente estudo da ONU. Por que o Brasil é atrativo? Primeiramente porque há excesso de liquidez no mundo. Em palavras mais simples: sobra dinheiro. Segundo porque o país é um oásis de oportunidades. Possui uma população sofrida, sedenta por consumir. É o que chamamos de demanda reprimida. É só melhorar a distribuição da renda e ampliar o volume de crédito (com redução de juros) que haverá uma avalanche de consumidores saindo às compras. Em que país é possível projetar crescimentos nas vendas em progressão geométrica? Poucos países, e o Brasil é um deles. Enquanto países desenvolvidos oferecem modestos crescimentos anuais em suas vendas, aqui no Brasil o crescimento pode chegar, dependendo do setor, a mais de 20% ao ano. O Brasil só não está em situação melhor por que em vez de os políticos pensarem na próxima geração, pensam muito mais na próxima eleição. O olhar do mundo em relação ao Brasil é sem dúvida alguma um indicativo de que o Brasil pode deixar de ser considerado um país do futuro, para ser efetivamente um país do presente. Para tanto, precisamos acertar a mão, fazendo a lição de casa, equacionamento os problemas que são de conhecimento de todos, inclusive, no caso da sustentação do crescimento da economia, trabalhar fortemente para eliminar os gargalos, notadamente da infra-estrutura. Um bom quinto lugar pode estimular avanços internos significativos, mas é preciso trabalhar para que isso aconteça.
Reinaldo Cafeo - 44 anos, economista, professor universitário, pós-graduado em Engenharia Econômica, mestre em Comunicação. Atualmente, é Conselheiro do Conselho Regional de Economia - CORECON, consultor empresarial nas áreas econômico-financeira, diretor da Associação Comercial e Industrial de Bauru, perito habilitado para atuar em processos na Justiça do Trabalho e Cível (perícia econômico-financeira), vice-diretor da Faculdade de Ciências Econômicas, comentarista econômico da TV GLOBO e da 94fm Bauru e Diretor do Escritório de Economia ECONOMI@ Online.
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