Domingo, 28 de abril de 2024

Avalista e fiador

por Reinaldo Cafeo

Terça-feira, 15 de fevereiro de 2005 - 15h00

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Economista, especialista em engenharia econômica, mestre em comunicação com a dissertação “jornalismo econômico” e doutorando em economia.

Você já deve ter sido procurado por um amigo ou parente pedindo para ser avalista ou fiador. Pois saiba a responsabilidade que você assume antes de aceitar esse pedido.

O avalista é a pessoa que dá o aval, isto é, assina um título de crédito, por exemplo, uma nota promissória, e assume um compromisso de pagar o valor desse título caso a pessoa que contraiu a dívida não pague. Seria assim: seu amigo precisa de dinheiro. O banco empresta o dinheiro, só que pede que ele consiga alguém para se responsabilizar pelo pagamento caso esse seu amigo não pague. Se você aceitou assinar, você é avalista. Veja só: se a pessoa não pagar quem paga o título é você.

Também tem a figura do fiador. Nesse caso não se trata de título de crédito em sim de um contrato. Por exemplo, para alugar uma casa a imobiliária pede um fiador. Se o inquilino não pagar o aluguel o fiador tem que pagar por ele.

Ser avalista ou fiador é quase a mesma coisa: os dois garantem que pagarão no lugar de quem contratou o empréstimo ou aluguel. A diferença é que o aval é em título de crédito e a fiança em contrato. No caso do aval já se sabe o valor previamente, já na fiança dependerá da multa, da quantidade de meses que ficou devendo.

E aí aceita ou não ser avalista ou fiador? Se puder, não aceite. Eu sei que às vezes a pressão é grande, mas antes de assumir um compromisso desses, você tem que conhecer bem a pessoa que está lhe pedindo esse favor e se cercar de garantias. Hoje tem no mercado a fiança bancária e até seguro de risco que podem evitar o dissabor de pagar uma dívida que você não contraiu.

Amigos, amigos, negócios à parte? Bem não podemos generalizar, pois, cada caso é um caso, portanto, avalie bem antes de aceitar.
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