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Nota de repúdio


Terça-feira, 5 de abril de 2016 - 05h45

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) repudia com indignação e veemência as ameaças ao estado de direito e à ordem pública proferidas pelo representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), em pronunciamento realizado durante o evento oficial “Cerimônia de assinatura de Atos para a Reforma Agrária e Comunidades Quilombolas”, no Palácio do Planalto, na sexta-feira, dia 1º de abril, quando, conforme amplamente noticiado na Imprensa, defendeu a “ocupação” de “fazendas” e “gabinetes” de parlamentares contra o “golpe”, em alusão ao pedido de impeachment da Presidenta da República Dilma Rousseff, que se encontra sob análise na Câmara dos Deputados.


A ABCZ alerta que as autoridades constituídas com a responsabilidade de zelar pelas instituições, as leis e a ordem não podem silenciar e se omitir diante de tão explícita incitação pública a atos criminosos que afronta abertamente o estado de direito, a democracia e a liberdade, e tampouco ignorar que tal manifestação ocorreu em cerimônia promovida pela Presidência da República, sob o risco de que a opção pelo silêncio e a omissão deixe a sociedade brasileira exposta às ações daqueles que estejam dispostos a recorrer à chantagem, ao banditismo e à violência para impor seus interesses, ideias e vontades.


Os produtores rurais já vivem sob frequentes ameaças de invasões às suas propriedades e observam com preocupação que o agravamento da atual crise política possa ser usado como falsa motivação para grupos radicais que há décadas tentam convulsionar os campos brasileiros, o que destruiria o trabalho secular do setor produtivo que tem evitado o colapso completo da economia nacional.


A sociedade brasileira se mostra claramente consciente e atenta para a gravidade da situação política, econômica e moral que ora aflige o País. Uma situação que exige que os agentes públicos estejam empenhados no cumprimento correto, isento e tempestivo de suas responsabilidades e obrigações, para que as instituições sejam capazes, neste momento histórico, de garantir o estado de direito e a verdadeira e única ordem democrática.


Fonte: ABCZ. 4 de março de 2016.



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