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Exportações do agronegócio para a China quase dobram


Quinta-feira, 10 de março de 2016 - 05h35


A China é hoje a principal parceira do agronegócio brasileiro. Dados da balança comercial do setor – divulgada esta semana pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) – mostram um crescimento expressivo nas importações chinesas de produtos agropecuários do Brasil. As exportações quase dobraram em fevereiro último, em relação ao mesmo período de 2015, passando de US$513,50 milhões para US$1,00 bilhão, o que representa uma alta de 94,9%.  Em volume, as compras do mercado chinês saltaram de 997,50 milhões de toneladas para 2,30 bilhões de toneladas, na comparação entre os dois meses.


A soja em grão é o carro-chefe das exportações brasileiras para a China. Em fevereiro deste ano, os embarques do produto somaram US$555,30 milhões (1,59 milhão de toneladas), ante US$193,20 milhões (492,70 mil toneladas) de igual mês do ano passado. Em segundo lugar, aparece a celulose, que passou de US$136,70 milhões (292,10 mil t) para US$166,40 milhões (372,60 mil t), na comparação dos dois períodos. O açúcar de cana ou beterraba ocupa a terceira posição: de US$38,00 milhões (121,30 mil t) para US$61,70 milhões (221,60 mil t). A seguir, vêm os couros e peles de bovinos, com vendas externas de 53,40 milhões (17,10 mil t) no mês passado.


Carnes de frango e bovina


As carnes também estão entre os produtos brasileiros mais importados pelos chineses. A carne de frango ocupa a quinta posição no ranking das exportações agropecuárias brasileiras para aquele mercado. As vendas do produto saíram de US$40,60 milhões (20,50 mil t), em fevereiro de 2015, para US$52,00 milhões (30,00 mil t), no mês passado.


Em sexto lugar está a carne bovina, que voltou a ser comprada pela China desde o final do ano passado. As vendas do produto alcançaram US$47,50 milhões em fevereiro último, o equivalente a 11,10 mil toneladas. Em dezembro de 2012, o governo chinês embargou a carne bovina brasileira, por causa de notificação do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no Paraná. No primeiro semestre de 2014, o país asiático suspendeu as restrições. No ano passado, foram habilitados frigoríficos do Brasil para exportar carne bovina para a China. E os maiores volumes começaram a ser registrados a partir deste ano.


A viagem da ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) à China, em novembro de 2015, foi decisiva para ampliar o número de estabelecimentos exportadores de carnes. “O mercado chinês, tendo em vista a sua qualidade e competitividade da carne bovina brasileira, é o maior entre todos os outros importadores do produto”, diz o diretor de Negociações Não Tarifárias da SRI, Odilson Silva.


Cereais, papel, algodão, produtos têxteis e madeira completam a lista dos dez principais itens da pauta de exportação agrícola do Brasil para a China. Em fevereiro último, os embarques de cereais atingiram US$ 14,50 milhões (88,70 mil t). Já as vendas de papel somaram US$9,20 milhões (11,50 mil t), as de algodão e produtos têxteis, US$ 7,90 milhões (5,40 mil t) e as de madeira, US$6,10 milhões (18,70 mil t).


Fonte: MAPA. 9 de março de 2016.



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