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Queda de preço no campo faz inflação recuar


Segunda-feira, 13 de maio de 2013 - 08h33

As recentes quedas de preço no campo já são repassadas para a taxa de inflação e os alimentos não são mais os vilões inflacionários.


Os produtos agrícolas negociados no atacado, que atingiam alta de 17,0% no acumulado de 12 meses no início de janeiro, fecharam abril com evolução de 9,0%.


A evolução das taxas mensais mostra essa forte desaceleração. No início de janeiro, a taxa mensal do IGP-10 (índice de inflação da FGV) foi positiva em 0,4%. Os dados de ontem do IGP-DI já indicam uma deflação de 2,7%. Cenário melhor de produção externa e safra recorde nacional provocam as quedas.


Esperava-se uma redução maior dos produtos agrícolas logo no início do ano, o que não ocorreu. Agora, com um cenário menos complicado na produção mundial, os preços estão com uma desaceleração forte no campo. Essa queda no atacado deve refletir ainda mais no bolso dos consumidores nas próximas semanas.


Um exemplo é o da soja em grão, produto que estava cotado a US$17,00 por bushel (27,20 quilos) na Bolsa de Chicago em setembro. Recuou e agora está em US$14,80. Com isso, o óleo de soja acumula queda de 3,0% em abril, conforme o IPCA (índice de preços) do IBGE.


O mesmo ocorre com as carnes. À exceção do boi, que tem queda lenta nesta semana, os preços do frango e dos suínos despencaram nas últimas semanas em São Paulo. Essa queda já chega ao bolso dos consumidores.


Os alimentos ainda têm espaço para quedas nas próximas semanas, mas isso dependerá de quanto a indústria e o varejo estarão dispostos a permitir de redução. Podem perceber que é um momento de elevar ganhos.


Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon. 9 de maio de 2013.



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