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Governo libera uso de defensivo sem registro no país

Liberação de defensivo sem registro no Brasil se deve ao combate emergencial de uma praga que está atacando as lavouras de algodão e soja.


Mesmo com dois pareceres técnicos contrários, o Ministério da Agricultura (MAPA) liberou o uso de um defensivo não registrado no país para combater emergencialmente uma praga nas lavouras de algodão e soja. A decisão, publicada na segunda-feira (8/4) no Diário Oficial, permite o uso de defensivos agrícolas que tenham em sua composição o benzoato de emamectina, substância que, por ser considerada tóxica para o sistema neurológico, teve seu registro negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em 2007.

O uso de defensivo no país é norteado por pareceres do Comitê Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos (CTA), formado por membros dos Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente e da ANVISA - os dois últimos são encarregados de avaliar os riscos do uso de defensivo para o meio ambiente e a saúde pública. Em março, diante da praga da lagarta quarentenária A-1 Helicoverpa armigera em lavouras do oeste da Bahia, representantes do MAPA solicitaram uma reunião extraordinária do CTA para a liberação do benzoato. A proposta era que o produto fosse usado emergencialmente até a safra 2014/2015.

No primeiro encontro, representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e da ANVISA foram contrários à liberação. De acordo com a ata da reunião, a maioria do grupo afirmava que os documentos apresentados não permitiam tal liberação. Diante da negativa, o MAPA solicitou uma nova reunião, realizada cinco dias depois. Nesse encontro, tanto a ANVISA quanto o IBAMA mantiveram sua posição: não havia elementos suficientes para que a liberação fosse realizada.

Fonte: Globo Rural. Pela Redação. 10 de abril de 2013.

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