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Oferta de soja dos EUA deve ficar apertada com demanda da China


Quarta-feira, 13 de junho de 2012 - 09h51

A oferta de soja nos Estados Unidos ficará mais apertada do que o esperado devido ao crescimento da demanda por parte da China, disse o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no relatório mensal de oferta e demanda divulgado nesta terça-feira.


O USDA reduziu a sua previsão para os estoques finais de soja do ano comercial 2011/12 para cerca de 175 milhões de bushels. No mês passado, o órgão havia projetado 210 milhões de bushels.


Segundo o órgão, produtores estão exportando mais soja do que o esperado. "A projeção para as exportações de soja em 2011/12 foi aumentada em 20 milhões de bushels, para 1,335 bilhões de bushels, refletindo o crescimento da demanda global por importações, puxado em grande parte pela alta nas previsões de compras do exterior da China", disse o USDA.


A China deve importar 57 milhões de toneladas de soja no ano comercial 2011/12, na estimativa do USDA. O número representa um aumento de 1 milhão de toneladas em relação à projeção feita pelo órgão em maio.


No entanto, o USDA também prevê que o Brasil, que compete com os Estados Unidos para exportar soja, terá uma safra maior do que o previsto e está exportando mais. O órgão aumentou a previsão para a produção de soja do Brasil de 65 milhões de toneladas para 65,5 milhões de toneladas em 2011/12. A projeção para as exportações brasileiras de soja subiu para 36,7 milhões de toneladas, um aumento de 1 milhão de toneladas em relação à estimativa divulgada em maio pelo USDA.


Enquanto isso, a projeção para os estoques de fim de ano de milho para o ano comercial 2011/12 foi mantida no relatório deste mês. A produção de etanol nos EUA deve ser maior do que o previsto, destacou o USDA. As exportações de milho, por outro lado, devem ficar abaixo do esperado.


"O volume de milho usado para produzir etanol em 2011/12 deve aumentar em 50 milhões de bushels", afirmou o USDA no relatório. "A produção semanal de etanol aumentou desde o meio de abril, após declinar gradualmente dos níveis recordes obtidos no fim de dezembro."


No entanto, segundo o USDA, a oferta apertada de milho nos Estados Unidos e a concorrência para exportar, "especialmente do Brasil", vai reduzir o ritmo das vendas externas do grão no verão do hemisfério norte.


Fonte: Agência Estado, com informações da Dow Jones. Pela Redação. 12 de junho de 2012.



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