Os termos finais do contrato de troca de ativos da Marfrig com a Brasil Foods foram recebidos com ressalvas por analistas, que interpretaram os ajustes feitos no acordo como marginalmente negativos para a empresa.
Ambas as companhias anunciaram o contrato na última terça-feira (20/3), estabelecendo um desembolso R$150 milhões maior que o anteriormente informado, a ser feito pela Marfrig para a Brasil Foods.
Além dessa saída adicional de caixa, os analistas Luiz Cesta e Paulo Prado, da Votorantim Corretora, destacam como novidade a opção de compra da planta de Carambeí, pertencente à BRF, por R$188 milhões.
Segundo eles, essas mudanças podem "pressionar a alavancagem [relação entre endividamento e Ebitda] da Marfrig e sua geração de caixa daqui em diante".
Apesar de também classificarem as mudanças como levemente negativas para a Marfrig, Fernando Ferreira e Isabella Simonato, do Bank of America Merrill Lynch, acreditam que, no geral, o acordo continua atrativo para a empresa, com potencial de recuperação de créditos tributários de R$3 bilhões e melhoras no ambiente competitivo.
Fonte: Brasil Econômico. Pela Redação. 21 de março de 2012.
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