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Mudanças no acordo com BRF foram piores para Marfrig

Quinta-feira, 22 de março de 2012 -09h35
Os termos finais do contrato de troca de ativos da Marfrig com a Brasil Foods foram recebidos com ressalvas por analistas, que interpretaram os ajustes feitos no acordo como marginalmente negativos para a empresa.

Ambas as companhias anunciaram o contrato na última terça-feira (20/3), estabelecendo um desembolso R$150 milhões maior que o anteriormente informado, a ser feito pela Marfrig para a Brasil Foods.

Além dessa saída adicional de caixa, os analistas Luiz Cesta e Paulo Prado, da Votorantim Corretora, destacam como novidade a opção de compra da planta de Carambeí, pertencente à BRF, por R$188 milhões.

Segundo eles, essas mudanças podem "pressionar a alavancagem [relação entre endividamento e Ebitda] da Marfrig e sua geração de caixa daqui em diante".

Apesar de também classificarem as mudanças como levemente negativas para a Marfrig, Fernando Ferreira e Isabella Simonato, do Bank of America Merrill Lynch, acreditam que, no geral, o acordo continua atrativo para a empresa, com potencial de recuperação de créditos tributários de R$3 bilhões e melhoras no ambiente competitivo.

Fonte: Brasil Econômico. Pela Redação. 21 de março de 2012.