• Quarta-feira, 29 de outubro de 2025
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Commodities Agrícolas

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Moeda americana Em dia de dólar forte, os futuros de açúcar recuaram pelo segundo pregão consecutivo na bolsa de Nova York. Os papéis para maio encerraram a 22,72 centavos de dólar por libra-peso, com retração de 122 pontos. Especialistas ouvidos pela Bloomberg disseram que a previsão de chuva para as regiões produtoras de cana-de-açúcar do Centro-Sul do Brasil ajudaram a pressionar as cotações. "Se ocorrerem, essas precipitações podem ser benéficas", disse Jack Scoville, vice-presidente da Price Futures Group, de Chicago. Além disso, as vendas por parte dos fundos continuam diante do dólar forte", afirma o especialista. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em queda de 0,66% com a saca de 50 quilos a R$62,96. Em 2012, o indicador acumula queda de 0,68%. Movimento de queda Em linha com o que ocorreu com a maioria das "soft" commodities, os contratos futuros de café arábica encerraram a quinta-feira em queda. Em Nova York, os papéis com vencimento em maio fecharam cotados a US$2,2230 por libra-peso, desvalorização de 715 pontos sobre o dia anterior. Conforme analistas consultados pela Dow Jones Newswires, os preços foram influenciados pelo dólar mais forte, o que reduziu o apetite por commodities. Traders acreditam, no entanto, que não é o fim do recente movimento de alta. Segundo eles, o café está preso a um intervalo, e os torrefadores devem efetuar novas correções (para cima). No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o café fechou a quinta-feira cotado a R$476,49 por saca, retração de 1,04%. Aversão ao risco Em um dia de mais preocupação com a zona do euro, com maior demanda pela moeda americana, as principais commodities negociadas na bolsa de Chicago, como milho e soja, fecharam em queda ontem, após um movimento de venda especulativa. Os contratos futuros de soja com vencimento em março encerraram o pregão a US$12,09, retração de 21 centavos de dólar. De acordo com analistas consultados pela Dow Jones Newswires, a maio probabilidade de chuvas na América do Sul, cuja safra de grãos vem sofrendo com o clima seco, também pressionou para baixo as cotações, com os traders reduzindo os prêmios climáticos. O indicador Cepea/Esalq para a soja do Paraná também recuou ontem e ficou em R$47,72 por saca, desvalorização de 0,17%. Dólar e chuvas O dólar mais forte motivou a maior queda das cotações do trigo em mais de três semanas nas bolsas americanas. Em Chicago, os contratos futuros com vencimento em maior encerraram o dia cotados a US$6,4850 por bushel, queda de 19,50 centavos de dólar. Em Kansas, onde se negocia o cereal de melhor qualidade, os contratos de mesmo vencimento fecharam o pregão cotados a US$6,94 por bushel, retração de 28 centavos de dólar. Ontem, o dólar atingiu o maior valor em quase um ano. "O fato de que nós estamos vendo a força do dólar é um estímulo, mas o principal é porque o milho também caiu", afirmou à Bloomberg Jeff McReynolds, da McReynolds Marketing & Investments. No Paraná, o preço médio do trigo subiu 1,01%, a R$446,75 por tonelada, segundo o Cepea/Esalq. Fonte: Valor Econômico. Pela Redação. 6 de janeiro de 2012. << Notícia Anterior Próxima Notícia >>
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