O movimento de alta do atacado de carne bovina sem osso perdeu força e, na última semana, o mercado andou de lado.
A desvalorização do dólar, que há poucos dias atingiu a menor cotação desde setembro do ano passado, impacta negativamente a carne bovina in natura, fazendo com que uma maior parte da produção seja direcionada para o mercado doméstico.
Uma pena, pois entre maio e junho deste ano os embarques haviam registrado um crescimento de 20%.
Na outra ponta, o “sobre-preço” do varejo não permite que as vendas domésticas evoluam. E as margens das indústrias seguem pressionadas.
Considerando o quarto traseiro do boi, o varejo trabalha com um “sobre-preço” de 81% em relação ao atacado sem osso, 99% em relação ao atacado com osso e de 108% em relação ao preço pago ao produtor. (Figura 2).
Uma boa notícia para o setor. O governo anunciou que deve acabar com a cobrança do PIS e da COFINS para os frigoríficos que comercializam carne bovina no mercado interno. A medida deve “aliviar” um pouco a situação das indústrias.
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