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O atual cenário, em que a gripe aviária assola o mercado de proteínas brasileiras, pede cautela dos produtores para tomar decisões. O mercado de reposição segue o movimento do mercado do boi gordo, então vive um momento de pressão baixista, que pode ter influência do presente momento da carne de frango.
A oferta elevada de bovinos e o recuo nas exportações mantêm os preços do sebo e do couro pressionados.
Cotações do sebo e do couro recuam com maior oferta interna e menor demanda externa.
Para o curto prazo, a expectativa segue de pressão sobre os preços. Com o avançar do outono, a tendência é que as ofertas aumentem e com a entrada da segunda quinzena do mês, as vendas devem perder o ritmo.
O programa Pecuária & Mercado destacou, na última sexta-feira (16) o impacto da confirmação do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil, localizada no município de Montenegro-RS. Até então, o país vinha registrando apenas casos em aves silvestres ou de subsistência, mantendo-se como grande destaque sanitário mundial na avicultura. Com a confirmação, países como a China - maior comprador de carne de frango brasileira - já anunciaram a suspensão temporária das importações, o que pode provocar forte pressão no mercado interno, afetando preços e a competitividade entre as proteínas animais.
O mercado do boi gordo iniciou maio pressionado pela maior oferta de bovinos com o avançar do outono e pela demanda interna mais fraca do que o esperado no Dia das Mães. Das 32 praças acompanhadas pela Scot Consultoria, 27 registraram queda na arroba, incluindo São Paulo, onde os preços giram entre R$313,00 e R$317,00. As escalas das indústrias estão confortáveis (9 a 10 dias), e o consumo interno enfraquecido contribui para a pressão de baixa, que deve continuar ao longo da segunda quinzena do mês.
Apesar das expectativas positivas para o consumo interno no início de maio, impulsionadas pelo feriado do Dia do Trabalho e o Dia das Mães, as vendas de carne bovina decepcionaram. De acordo com a zootecnista Juliana Pila, analista da Scot Consultoria, o menor apetite do consumidor, diante do cenário econômico e da perda de competitividade da carne bovina frente às proteínas concorrentes, como frango e suíno, resultou em um desempenho abaixo do esperado. A tendência para a segunda quinzena do mês é de vendas ainda mais tímidas.
Enquanto o sebo se mantém estável, o couro sente os efeitos da demanda fraca.
O mercado de subprodutos do abate, como sebo e couro bovino, segue pressionado em 2025, refletindo diretamente no desempenho e na rentabilidade dos frigoríficos brasileiros. Embora sejam mercados menos acessíveis ao produtor rural, esses segmentos desempenham papel importante na precificação e agregação de valor à cadeia da carne bovina.
Maio não está sendo apenas o mês de pressão sobre a cotação do boi gordo, mas também sobre seus coprodutos.
Como esperado, o início de maio trouxe pressão sobre a cotação da arroba do boi gordo. Na primeira semana, ele se manteve estável em São Paulo mas, caso a demanda não se aqueça, deve enfrentar ondas de queda nos próximos dias, conforme o volume de bovinos ofertados aumente.
O mercado começou maio conforme esperado, com pressão de baixa sobre as cotações. Nem mesmo a semana de recebimento dos salários e que antecede o final de semana do Dias Mães foi suficiente para gerar movimentações positivas nos preços.
O mercado do boi gordo tem enfrentado pressão nos preços desde a última semana, com a arroba recuando de R$325-R$330 para cerca de R$318 em São Paulo. A expectativa para a primeira quinzena de maio, impulsionada pelo consumo mais aquecido com o recebimento de salários e o Dia das Mães, é de uma certa estabilidade, mas a segunda metade do mês deve registrar cotações mais pressionadas, entre R$312 e R$315.
O mercado do boi gordo começou maio em ritmo mais estável, após semanas de pressão sobre os preços. A primeira quinzena costuma ter um consumo melhor, favorecido agora também pela proximidade do Dia das Mães - segunda melhor data para o escoamento de carne. A oferta, no entanto, começa a ganhar força com a saída de animais de pastagem e os primeiros lotes de confinamento, o que pode pressionar ainda mais os preços na segunda metade do mês.
Se o histórico dos últimos 15 anos se repetir, a cotação da arroba do boi gordo deve cair. Para o boi futuro, o movimento pode ser ainda mais contundente no mês de maio.
Mercado do boi gordo pressionado no fim de abril e início de maio. Historicamente a cotação do boi gordo, na média mensal, só não foi menor em maio frente a abril em 2017, nos demais anos houve pressão de baixa.
A segunda quinzena de abril foi marcada por uma combinação de fatores que explicam o recuo nas cotações. A entrada do outono reduziu o vigor das pastagens, elevando a oferta de gado pronto. Além disso, o dólar mais baixo e a queda nos preços pagos pela China e EUA, que passaram de até US$6.200 para cerca de US$5.700 por tonelada, pressionaram o mercado. Com isso, as escalas de abate se alongaram - em São Paulo, por exemplo, foram de 8 para 13 dias - e muitos frigoríficos reduziram o ritmo das compras após o feriado prolongado.
Há pressão sobre as cotações, vinda de um mercado interno menos comprador e, consequentemente, de um escoamento de carne lento. As ofertas de bovinos estão maiores, o que tem contribuído para alongar as escalas de abate. Desta forma, a cotação do boi gordo, da novilha e do "boi China" caiu R$2,00/@. O preço da vaca não se alterou.
Houve pressão sobre as cotações, vinda de um mercado interno menos comprador e consequentemente de um escoamento de carne lento. As ofertas de bovinos estiveram maiores, o que contribuiu para alongar as escalas de abate. Desta forma, a cotação do boi gordo, da novilha e do "boi China" caiu R$2,00/@. O preço da vaca não se alterou.
Apesar das altas registradas ao longo da semana, a pressão sobre o mercado do boi gordo, aliada à redução no escoamento da carne, podem reverter o cenário.
O mercado do boi gordo encerra abril com pressão de baixa em São Paulo, principal praça de referência do país. O mês foi marcado por uma virada: enquanto o início trouxe cotações firmes, a segunda quinzena mostrou recuo nos preços devido ao aumento da oferta e estoques elevados nos frigoríficos.
A ponta compradora está com a escala alongada, em média, 13 dias. Com ela menos ativa, ocorreu uma pressão baixista para a categoria dos machos. O boi comum e o "boi China" recuaram R$5,00/@. Para as fêmeas não houve alteração.
Após negócios pontuais em R$340/@ em abril, impulsionada pela demanda internacional e pelo "tarifaço" de Trump, o cenário mudou nas últimas semanas: a queda do dólar e preços para a carne bovina exportada menos firmes, o mercado encerra abril sob pressão e deverá começar maio desta forma, com a arroba apregoada, no início de mês, em R$325 em São Paulo.
Marcos Jank analisa as oportunidades e riscos do Brasil no cenário global do agronegócio, destacando o protagonismo da pecuária, os desafios do Mercosul e a dependência da China.
O mercado do boi gordo segue firme na primeira quinzena de abril, com menor oferta de animais, exportações em alta e consumo interno impulsionado pelo recebimento dos salários e pelo fim da quaresma. As escalas de abate estão mais curtas e os preços na praça paulista variam de R$325 a R$330 por arroba.
O agronegócio mundial tem sido regido pelos conflitos políticos e desde a semana passada, está em alerta após a divulgação do tarifaço de Donald Trump. Mas como você, pecuarista, deve se posicionar? Este foi o assunto da entrevista de João Pedro Cuthi Dias e Alcides Torres, Ceo da Scot Consultoria. Acompanhe.
O mercado do boi gordo deverá permanecer firme na primeira quinzena de abril. A pressão da oferta de boiadas tem sido menor nas últimas semanas e, apesar do avanço do outono, no Brasil Central ainda há capacidade de retenção de oferta nas fazendas - o que deve cessar a partir da segunda quinzena, podendo pressionar os preços. A demanda no mercado interno poderá melhorar o escoamento de carne bovina com a virada de mês e o recebimento dos salários na primeira quinzena. A exportação está aquecida, com recorde em abril e não esperamos piora no desempenho em abril. Além disso, o governo brasileiro anunciou em 28 de março a abertura do mercado do Vietnã à carne bovina brasileira - o que deve seguir colaborando com a demanda exportadora para o resto do ano.
Entrevista com o pecuarista, Carlos Alberto Cunha Martins Júnior
Globo Rural
Alta nas importações de lácteos acentua queda dos preços no campo
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