Exportações brasileiras de soja e milho

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 301 mil toneladas de soja grão em novembro. Este foi o segundo menor volume exportado no ano, atrás apenas dos embarques de janeiro. Na comparação com outubro, as exportações brasileiras caíram 70%, mas em relação ao mesmo período do ano passado o pais exportou 62% mais. Conforme diminuem os estoques no hemisfério sul e aumenta a disponibilidade do grão nos Estados Unidos, era de se esperar um recuo nas exportações. No acumulado de 2010 o Brasil exportou 28,77 milhões de toneladas de soja. Este volume é 1,5% maior que o embarcado em todo o ano passado. Considerando que o desempenho verificado em novembro se mantenha em dezembro, o país deve fechar o ano com pouco mais de 29 milhões de toneladas exportadas. O maior volume já embarcado em toda a história. Do lado do farelo de soja, o bom volume de vendas ao exterior se manteve nos últimos meses. Em novembro, o país exportou 1,05 milhão de toneladas. A quantidade foi 14% menor que a embarcada em outubro, mas superou em 42% a exportada no mesmo mês de 2009. No ano, as exportações de farelo totalizam 12,8 milhões de toneladas, 10% mais que o embarcado em 2009. O mercado internacional aquecido colaborou para o aumento de preço do alimento no mercado interno. No atacado, em São Paulo, o preço médio do farelo de soja passou de R$555,00/tonelada em meados de abril para os atuais R$800,00/tonelada. Alta de mais de 40% em sete meses. EXPORTAÇÕES DE MILHO Ainda de acordo com o MDIC, o Brasil exportou 1,82 milhão de toneladas de milho em novembro, com um faturamento de US$401,7 milhões. Este foi o segundo maior volume no ano, atrás somente de setembro, quando foram embarcadas quase dois milhões de toneladas. No acumulado de 2010, as exportações brasileiras somam 8,87 milhões de toneladas, 36% mais na comparação com o mesmo período do ano passado. Considerando a média mensal de 2010, o país pode fechar o ano com mais de 9,60 milhões de toneladas vendidas ao exterior. As exportações aquecidas refletem a boa demanda internacional que, inclusive, vêm elevando as cotações lá fora e no mercado brasileiro.
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