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Perspectivas para a próxima safra

por Maria Gabriela Tonini
Quarta-feira, 19 de outubro de 2005 -13h03
SOJA

  • O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou novo relatório sobre a expectativa de safra de soja norte-americana.

  • Ao contrário do que pregavam alguns órgãos de pesquisa, estimando cerca de 85 milhões de toneladas de grãos, o USDA apurou números não maiores que 80,75 milhões de toneladas. Considerando a estimativa anterior, a quebra é de 5,2%.

  • Para a Argentina, o USDA estima colheita de 40,50 milhões de toneladas, aumento de 3,8% em relação à última estimativa realizada pelo Departamento.

  • Já para o Brasil as perspectivas são de colheita recorde, 60 milhões de toneladas.

  • A dificuldade em conseguir crédito para o plantio nessa safra e a falta de perspectivas de melhora nas cotações do grão na Bolsa de Chicago, deixam os produtores brasileiros desestimulados com a atividade. Estima-se em 3% de redução da área plantada em relação à safra anterior. E mesmo assim, os órgãos nacionais acreditam que a safra deva atingir 60,2 milhões de toneladas.

    MILHO

  • Enquanto as estimativas apontam para redução de 3% na área plantada com soja, a área cultivada com milho deve ser maior em relação à safra anterior.

  • É provável que o aumento seja de 3,8%, totalizando 9,4 milhões de hectares, .

  • Na região Sul, a expansão do plantio de milho deve ser de 5,9%. No Sudeste, também espera-se incremento na área destinada ao plantio de milho.

  • Mas no Centro-Oeste, a tendência é contrária. Em Goiás e Mato Grosso, a perspectiva é que a área encolha 2% e no Mato Grosso do Sul, 1,5%.

  • Acredita-se que a dificuldade em conseguir crédito para o plantio e os baixos preços estejam interferindo diretamente na decisão dos agricultores.

  • Para o plantio do milho safrinha, a expectativa é de plantio em 3,3 milhões de hectares, aumento de 12,4% em relação à área plantada na safrinha anterior.

  • Em relação à produtividade, em condições climáticas normais, a tendência também é de aumento, mesmo com a redução do investimento em tecnologia nas principais regiões produtoras.