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Scot Consultoria

Apesar da alta, oferta de milho no mercado interno é grande


Quinta-feira, 25 de novembro de 2010 - 17h00

No mercado do milho, os preços estão em alta devido a maior movimentação interna e exportações aquecidas, mas as incertezas com relação a safra 2010/2011, principalmente para o milho safrinha, é o fator que mais tem pesado. Apesar dessa pressão altista, do lado da oferta verifica-se estoques relativamente elevados. Somente nas mãos do governo estima-se 6 milhões de toneladas de milho. É preciso considerar ainda os estoques privados, que juntos totalizam mais de 12 milhões de toneladas (figura 1). Para amenizar esta situação, vista também nos dois últimos anos, e virar o ano com um mercado mais enxuto, teve início, este mês, uma série de leilões de oferta dos estoques públicos. No dia 18 de novembro o governo realizou um leilão de venda de 320 mil toneladas do grão armazenadas em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. A demanda chegou a 60% do volume ofertado e o preço médio foi de R$0,331/kg ou R$19,86 por saca de 60kg. Para o dia 25, data de fechamento desta edição, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) anunciou uma série de quatro leilões de venda de produto. No total serão mais de 451 mil toneladas de milho, estocados em Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso, estados onde a oferta é relativamente maior. Após os quatro leilões, a CONAB e o Ministério da Agricultura (MAPA) irão avaliar a situação do mercado, a fim de definir a necessidade ou não de novos pregões. A ideia é dar sustentação ao mercado com a chegada da safra nova, a partir de janeiro do ano que vem.
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