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Scot Consultoria

Farelo de soja e de algodão mais caros em fevereiro


Sexta-feira, 6 de março de 2009 - 14h03

O mercado futuro da soja trabalhou em baixa no mercado internacional no início de março. As cotações foram pressionadas, principalmente, pelas notícias de quedas no mercado de ações, no preço do petróleo e pela oscilação da moeda norte-americana. O ambiente de risco continua fazendo com que especuladores liquidem seus contratos de soja e migrem para investimentos mais seguros, como o ouro e títulos do tesouro por exemplo. O petróleo, que ameaçou reagir no final de fevereiro, continua cotado próximo a US$40,00/barril. No mercado interno, a alta do dólar manteve o preço da saca de soja firme no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, porém com poucos negócios. FARELO DE SOJA E DE ALGODÃO O farelo de soja ficou 5,85% mais caro em fevereiro, considerando as principais praças brasileiras. Em São Paulo, a tonelada foi comercializada a R$910,00, maior valor nominal desde 1997. As exportações de farelo de soja caíram, em receita e em volume. De acordo com o Mi.nistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em fevereiro, foram embarcadas 567 mil toneladas de farelo de soja, volume quase 40% menor que o de janeiro. Em termos de receita, o total de fevereiro foi 37% inferior a janeiro. O preço do farelo de algodão (28%) também subiu em fevereiro, alta de quase 13% em relação a janeiro. Em São Paulo, a tonelada do concentrado protéico foi vendida a R$400,00. ARGENTINA O governo argentino pretende assumir o controle das exportações de soja através da criação de uma Agência de Comercialização. Essa agência compraria a produção e asseguraria os preços ao produtor, além de controlar as exportações. Sobraria para as traders a aquisição de matéria-prima para processamento e a exportação. A intervenção ajuda o governo a arrecadar o imposto sobre a exportação da soja, que é de 35%. O produtor argentino estaria segurando o produto na expectativa por melhores preços. Essa a razão da intervenção. O problema é o histórico de intervenções que prejudicaram o setor e o complicado momento político atual. A medida ainda não foi aprovada, mas já causou grandes discussões entre o governo e os agricultores, que possuem um diálogo bastante complicado no país.
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