O sebo está estável. Oferta e demanda seguem relativamente ajustadas.
Não há excesso de oferta. A demanda segue boa, mas não a ponto de gerar valorização.
Para os próximos meses espera-se aumento na oferta de bois, devido à safra.
Este fator, se associado a um consumo de carne (interno e exportações) firme, tende a aumentar os abates.
O incremento nos abates gera maior oferta de sebo, o que pressiona negativamente as cotações.
Do lado da demanda, a expectativa é de manutenção de um bom patamar até o início do inverno, quando a demanda pelo setor de higiene pessoal e limpeza diminui.
Concomitantemente à diminuição da demanda do setor de higiene e limpeza, ocorre aumento de oferta devido à desova dos animais causada pela seca.
Em maio a venda de animais normalmente aumenta, o que tende a gerar maior volume abates, com maior oferta de sebo e pressionar negativamente o mercado. Veja na figura 1 os recuos no preço do sebo entre maio e junho, nos últimos anos.
Em 2010 o mercado começou em queda. Uma possibilidade para isto pode ter sido um excesso de otimismo do mercado quanto à implantação do B5 (5% de biodiesel no diesel nacional), que valorizou o sebo no fim de 2009.
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