O mercado está desacelerado em função dos feriados de fim de ano, com parte das indústrias fora das compras e escalas de abate para o início de 2026. Ao mesmo tempo, as vendas de carne seguem boas e a oferta de boiada permanece reduzida.
Fonte: Scot Consultoria
O mercado está desacelerado em função dos feriados de fim de ano, com parte das indústrias fora das compras e escalas de abate para o início de 2026. Ao mesmo tempo, as vendas de carne seguem boas e a oferta de boiada permanece reduzida.
Dessa forma, os preços continuaram firmes, com o boi gordo entrando no nono dia sem alteração, a novilha há cinco dias e a vaca há 29 dias sem mudança, devido a parte dos frigoríficos ter optado por não comprar a categoria, concentrando as aquisições no boi gordo e em novilhas.
A escala de abate esteve, em média, para dez dias.
No estado é comum haver maior oferta de gado entre agosto e setembro. Neste ano, em um cenário atípico, os produtores seguraram a boiada no período e, agora, estão liberando os bovinos, resultando em uma oferta mais regular.
Ao mesmo tempo, a demanda por carne bovina está boa, com uma menor entrada de produtos provenientes de outras regiões, como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com isso, a disputa pela carne no estado diminuiu, favorecendo o produto sulista neste fim de ano e abrindo margem para trabalhar com preços melhores.
Dessa forma, a terça-feira abriu com o mercado oferecendo mais para o boi gordo na região Oeste, com alta de R$0,05/kg. Para as demais categorias, o preço não mudou.
Na região de Pelotas, a cotação do boi gordo e a da novilha permaneceram estáveis. Para a vaca, houve alta de R$0,05/kg.
Até a terceira semana de dezembro, o volume exportado foi de 218,4 mil toneladas, com média diária de 14,6 mil toneladas, aumento de 50,9% frente ao embarcado por dia no mesmo período de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$5,6 mil, alta de 12,9% na comparação feita ano a ano.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 23/12/2025.
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