Benchmarking Confina Brasil 2025
30 mil quilômetros rodados, 184 propriedades analisadas e mais de 3,4 milhões de cabeças de gado mapeadas.
Fonte: Bela Magrela
30 mil quilômetros rodados, 184 propriedades analisadas e mais de 3,4 milhões de cabeças de gado mapeadas.
Esses números mostram a dimensão da expedição Confina Brasil em 2025, uma jornada que percorreu o país de norte a sul para compreender os rumos da pecuária intensiva brasileira.
Durante quatro meses, a equipe da Scot Consultoria esteve na estrada coletando informações para construir um retrato da atividade de confinamento no país. O resultado desse trabalho está reunido no Benchmarking Confina Brasil 2025, uma análise gratuita e detalhada que sintetiza informações técnicas, econômicas e produtivas das propriedades visitadas.
Fonte: Bela Magrela
Foram, ao todo, mais de 3 milhões de cabeças mapeadas. Destas, cerca de 2,6 milhões correspondem a 31,7% do gado de corte confinado destinado ao abate em 2025, reforçando o peso estatístico do levantamento.
O estudo apresenta desde o perfil das fazendas e dos diferentes modelos de intensificação adotados, além de indicadores de desempenho zootécnico e custos de produção. Também traz um panorama das dietas usadas na terminação, detalhes da infraestrutura e instalações, adoção de tecnologias, manejo de dejetos e perfil da mão de obra. Todas as análises são organizadas por estado, permitindo comparações regionais e à nível nacional.
Entre os destaques desta edição estão a evolução do uso de confinamentos e outras modalidades de intensificação. Além disso, destaque para as perspectivas da atividade para 2026, considerando o cenário de mercado e os desafios dentro e fora da porteira.
Alguns dos dados levantados em 2025
Fonte: Bela Magrela
O relatório destaca que, entre as propriedades visitadas, houve um crescimento médio de 18,4% no volume total de animais terminados em confinamento em 2025 frente a 2024.
O levantamento abrangeu diferentes modalidades de produção intensiva encontradas nas fazendas visitadas, incluindo confinamentos convencionais, sistemas semi-intensivos e estações de pré-embarque.
O confinamento não só cresce, como a pesquisa também aponta avanços na profissionalização da gestão. Cerca de 41,4% dos confinamentos acompanham seus custos de produção de forma integrada à gestão e 85,9% dos confinamentos pesquisados contam com algum tipo de consultoria ou assessoria especializadas. Observa-se ainda uma crescente adoção de ferramentas digitais e softwares de gestão, que vêm sendo incorporados gradualmente às rotinas operacionais, reforçando a busca por maior precisão e eficiência nos sistemas intensivos.
Os indicadores de desempenho reforçam o avanço da eficiência produtiva associado à redução da idade de abate. A idade média de saída dos machos no confinamento ficou em 23,5 meses, enquanto as fêmeas apresentaram média de 19,9 meses, evidenciando maior precocidade de abate nos sistemas intensivos.
No campo dos custos de produção, o levantamento reúne informações que compõem a estrutura econômica dos confinamentos, incluindo custos nutricionais, operacionais, sanitários além da variação de preços da reposição e do boi gordo. Esse conjunto de dados permite analisar como a variação dos preços de mercado impacta na diária dessas operações e, consequentemente, na rentabilidade ao longo dos diferentes ciclos produtivos.
Fonte: Bela Magrela
A rentabilidade, inclusive, está diretamente atrelada a estratégias para otimizar despesas e garantir maior autonomia e constância na produção. Nesse contexto, identificou-se que mais de 70% dos pecuaristas entrevistados possuem também área de lavoura, e mais da metade dessas propriedades adotam sistemas integrados de produção, como Integração Lavoura-Pecuária (ILP). Isso reforça a força da agricultura como suporte para custos de nutrição e sustentabilidade do confinamento.
O documento se consolida, assim, como uma ferramenta estratégica para quem deseja compreender o atual perfil da atividade e as diferentes realidades regionais.
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Fonte: Bela Magrela
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