A oferta de boiadas havia diminuído, e a ponta vendedora se mostrava mais retraída. Ainda assim, as escalas de abate seguiam confortáveis e, apesar da redução na oferta, não havia escassez - o que manteve o mercado equilibrado na comparação diária.
Foto: Bela Magrela
A oferta de boiadas havia diminuído, e a ponta vendedora se mostrava mais retraída. Ainda assim, as escalas de abate seguiam confortáveis e, apesar da redução na oferta, não havia escassez - o que manteve o mercado equilibrado na comparação diária.
As escalas de abate atendiam, em média, a oito dias.
A oferta no estado havia sido suficiente para atender à demanda. Com isso, as cotações de todas as categorias permaneceram estáveis na comparação diária.
Desde o início de julho, as cotações das fêmeas oscilaram entre queda e estabilidade. No penúltimo dia do mês, o mercado reagiu com altas para a vaca e a novilha, enquanto a cotação do boi gordo permaneceu inalterada.
A cotação da arroba do boi gordo na Austrália havia atingido o maior patamar dos últimos 12 meses. A alta estava fundamentada na maior demanda internacional, o que sugere que, o detrimento do fornecimento brasileiro de carne bovina em função do tarifaço, esse foi um dos fatores da alta observada.
Até a quarta semana de julho, o volume exportado foi de 243,9 mil toneladas – com uma média diária de 12,8 mil toneladas, aumento de 24,5% frente ao embarcado por dia em julho de 2024. A cotação média da tonelada ficou em US$5,5 mil, alta de 25,8% na comparação com o mesmo período de 2024.
Análise originalmente publicada no informativo pecuário diário Tem Boi na Linha de 30/7/2025.
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